No dia 24 de abril de 2018, pelas 11H00, na Basílica dos Mártires, Lisboa, decorreu a celebração solene da Missa de Ação de Graças pelo 107.º aniversário da Guarda Nacional Republicana e de oração pelos seus mortos. Presidida pelo Administrador Apostólico do Ordinariato Castrense e Bispo do Porto, D. Manuel da Silva Rodrigues Linda, e concelebrada pelos capelães da GNR, esta celebração contou com a participação do General Comandante Geral, Tenente-General Manuel Mateus Costa da Silva Couto, do General 2.º Comandante Geral, de Oficiais Generais, Oficiais, Sargentos, Guardas e Civis pertencentes a unidades da Guarda sediadas na área de Lisboa.

Na introdução à celebração, depois de referir o seu sentido de fé e de dizer que ela também era evocativa dos valores humanos que a Guarda comporta, o Capelão Chefe do Serviço de Assistência Religiosa da GNR, disse: «conforme referiu alguém, “os cargos são transitórios num tempo certo ou ainda mais curto do que aquilo que se dá como certo”, o D. Manuel da Silva Rodrigues Linda, depois de “ser” e “servir os servidores da paz” na qualidade de Bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança, partiu, no passado dia 14, para o Porto, conforme a vontade do Papa Francisco para exercer o seu múnus de Bispo nesta importante Diocese da Igreja em Portugal. Embora, a pedido do Santo Padre, permanecendo no Ordinariato Castrense como Administrador Apostólico, até à nomeação do novo Bispo. Ficam para a história 4 anos em que, entre os Militares e Civis da Guarda, exerceu o que ele recentemente disse ser a Assistência Religiosa: “expressão daquele companheirismo de existência, sentido do humano integral, ajuda às carências de todo o género, ombro amigo para desabafo e o conforto, presença cimentadora dos próprios laços familiares e grupais”, e a “relação com o sobrenatural…” O Serviço de Assistência Religiosa agradece a sua presença e, com ele, dá graças a Deus por estes 4 anos de convívio humano e espiritual.»

Na homilia, D. Manuel Linda, depois de refletir sobre a Liturgia da Palavra da celebração, deteve-se em reflexão sobre cada palavra da designação “Guarda Nacional Republicana”, retirando do significado profundo de cada uma delas a enorme riqueza que esta Força de Segurança de natureza militar representa a nível nacional e internacional ao serviço da causa pública e do bem dos cidadãos.

O Coro da Guarda (USHE) animou esta celebração com a habitual qualidade musical, cultural e litúrgica.