Militares e polícias crentes vivem ao ritmo da Igreja e participam da sua dinâmica.
Como previsto, em plena sintonia com o Papa Francisco, também o Ordinariato Castrense abriu a «porta santa» da Misericórdia e, consequentemente, procedeu ao encerramento do Ano Jubilar. Se, no início, privilegiou a noção da caminhada para a igreja, como metáfora do encontro com Deus, agora, na conclusão desse tempo salvífico, acentuou a consciência da «saída», do envio ao mundo, como o «espaço» da vivência da misericórdia.
Foi a 17 de Novembro. A partir das 14h30, bispo e capelães atenderam de confissão na igreja da Memória. Uma hora depois, às 15h30, fez-se a celebração conclusiva, verdadeiro momento festivo, já que a misericórdia deixou marcas positivas na nossa vida. Esta oração foi acompanhada pelo coro e instrumental dos alunos do Instituto dos Pupilos do Exército, os quais, com a sua juventude e sensibilidade, emprestaram aos cânticos um verdadeiro sentido motivante e emocionante.
Na homilia, o senhor bispo ressaltou a «saída para as periferias», o envio ao mundo de todos os participantes como verdadeiros missionários da misericórdia deste Deus que a todos quer envolver no seu amor. Frisou que todos os participantes se devem sentir «missionários» ou enviados para ressaltar, particularmente, dois âmbitos: a fé professada e a moral vivida. Por isso, D. Manuel e os Capelães Adjuntos colocaram nas mãos de cada participante um pequeno desdobrável que, para além de alguns dados da vida interna do Ordinariato, contém o Credo e o elenco das obras de misericórdia corporais e espirituais.
Em estilo de bom humor, frisou: “Devido à nossa especificidade, abrimos este Ano Jubilar depois do Papa o fazer em Roma, mas três dias antes das outras dioceses de Portugal. Agora, encerramo-lo antes do Papa, mas também quatro dias depois de os meus colegas, os bispos, o terem clausurado. Isto quer dizer duas coisas: que estamos «balizados» pelo Papa; e que temos a obrigação moral de sermos mais misericordiosos que os outros fiéis, já que, para nós, o Ano da Misericórdia foi mais longo. Caros militares e civis que frequentais habitualmente esta nossa Catedral: distingui-vos precisamente pela misericórdia”.
Para simbolizar que o nosso mundo tem de ser o espaço da única família e, como tal, lugar de festa e convívio, os capelães ofereceram um magusto aos participantes. São Pedro colaborou e enviou um óptimo tempo.