A 3 de Outubro, nas ruínas da antiga igreja do Carmo, procedeu-se à bênção dos símbolos de comando dos novos oficiais da Guarda, saídos da Academia Militar.

A cerimónia, habitualmente designada por «bênção das espadas», foi presidida por D. Manuel Linda que contou com a colaboração do Capelão Adjunto para a GNR, P. Agostinho Freitas.

Eis a totalidade doã fórmula usada:

Guarda Nacional Republicana

Serviço de Assistência Religiosa

Bênção das Espadas dos Novos Oficiais

 Introdução

 As espadas que irão ser benzidas simbolizam a sábia e prudente autoridade, a justiça, as boas práticas de comando e de liderança, o rigor, a exigência da diplomacia, tudo isto realizado em ordem à edificação de condições para a liberdade, tranquilidade e paz na sociedade.

Damos graças a Deus pelo êxito do percurso académico dos Novos Oficiais da Guarda Nacional Republicana, evocamos o dedicado trabalho de quem contribuiu para o seu crescimento e formação e invocamos a bênção de Deus para que, assumindo eles as tarefas e responsabilidades inerentes à sua pertença à Guarda como oficiais, possam corresponder ao superior interesse nacional: servir Portugal.

Do Livro de Isaías

Se tirares do meio de ti toda a opressão, os gestos de ameaça e as palavras ofensivas, se deres do teu pão ao faminto e matares a sede ao indigente, a tua luz brilhará na escuridão e a tua noite será como o meio-dia. O Senhor será sempre o teu guia e saciará a tua alma nos lugares desertos. Dará vigor aos teus ossos e tu serás como jardim bem regado, como nascente cujas águas nunca faltarão.

Palavra do Senhor

Assembleia: Graças a Deus.

Oração de bênção:

Oremos,

Bendito sejais Senhor da história,

Que sonhastes o homem à vossa imagem e semelhança e o chamastes a colaborar convosco por meio das atividades profissionais para aperfeiçoar e dignificar a vida humana fazendo de cada homem um ser feliz…

Deus de bondade, cuja palavra torna sãs todas as coisas, lançai a vossa bênção sobre estes novos oficiais da Guarda Nacional Republicana e seu Comando, Direcção ou Chefia, que estas espadas simbolizam. Que no exercício da missão de, como oficiais da Guarda, defender e respeitar os direitos e a dignidade humana, sejam firmes na fé, inabaláveis na esperança, diligentes na solidariedade, respeitadores das diferenças, tolerantes e compreensivos nas relações interpessoais, sinceros na humildade, fortes no sofrimento, pacientes na adversidade, solidários na prosperidade e promotores da liberdade, da paz, da tranquilidade, da segurança e da verdadeira justiça. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo”.

Ámen

(Aspersão das espadas)