O Capelão Adjunto para a Guarda Nacional Republicana, pe. Agostinho Rodrigues de Freitas, foi louvado pelo Comandante-Geral da GNR, por despacho de 2 de setembro de 2020.
Este louvor reconhece a “elevada competência, rigor, enorme dedicação e extraordinária disponibilidade demonstrados ao longo dos 36 anos de grande dedicação ao serviço da defesa e da segurança pública, no desempenho das complexas e variadíssimas missões que lhe foram sendo atribuídas, inerentes ao cargo de Capelão Adjunto.”
O pe. Agostinho foi Ordenado Sacerdote no dia 26 de junho de 1983 iniciando, após ter concluído o Curso de Capelães, o seu serviço no Regimento de Cavalaria Nº 3, nos Dragões de Olivença em Estremoz, em 1984.
“Em 1994, graduado no posto de Capitão, mantendo a simplicidade, a eficiência e o entusiasmo que o caracterizam foi colocado no, atualmente extinto, Regimento de Infantaria no 8, em Elvas, contribuindo, em ambas as Unidades, de forma muito profícua e plena de oportunidade, para uma notável ação moral e formativa dos militares e para a resolução de vários problemas de índole social, facilitando a ação de Comando.”
Em 2003 transitou para a GNR, apresentando-se no dia 29 de abril desse ano no Comando-Geral, passando a chefiar o Serviço de Assistência Religiosa da Guarda Nacional Republicana.
O Comandante-Geral da GNR sublinha as “relevantes qualidades pessoais e humanas amplamente demonstradas na sua promissora carreira, das quais se destacam a abnegação, o espírito de sacrifício, a firmeza de caráter, a frontalidade, o brio profissional e inigualável versatilidade.
Labutando com elevado esforço e energia, a sua ação esclarecida e motivadora, e o espírito de bem servir, contribuíram para alcançar excelentes resultados no apoio religioso e no acompanhamento humano dos militares e civis que servem na Guarda Nacional Republicana, bem como dos seus familiares.
De uma forma mais pormenorizada, é lícito afirmar que a sua apurada inteligência, esmerada educação e simpatia, aliadas a uma especial sensibilidade para lidar com as diferentes situações problemáticas do ser humano têm permitido resultados profícuos no apoio e aconselhamento daqueles que são identificados como mais vulneráveis e dos que procuram a sua ajuda, importando sublinhar as situações em que ocorreram óbitos e as que se relacionam com os militares doentes e internados, os reclusos e as forças destacadas no estrangeiro.”
Várias outras atividades são referidas para evidenciar a prestimosa colaboração que o pe. Agostinho sempre teve para com o Comando, “como um elemento extremamente válido para a manutenção do espírito de coesão e solidariedade reinante entre os militares da Instituição.”
Por tudo o que é referido, o Comandante-Geral da GNR, afirma que é “da mais elementar justiça considerar que o extraordinário desempenho e os serviços prestados pelo Capelão Agostinho Freitas, ao longo de uma vastíssima carreira, contribuíram significativamente para a eficiência, prestígio e cumprimento da missão atribuída à Guarda Nacional Republicana, dos quais resultaram honra e lustre para Portugal, país que dedicadamente serviu, devendo, por isso, ser publicamente reconhecidos e classificados como extraordinariamente importantes, distintos e muito meritórios.”
Conclui concedendo ao “Coronel do Serviço de Assistência Religiosa (2030006) Agostinho Rodrigues de Freitas, a Medalha de D. Nuno Álvares Pereira – Mérito da Guarda Nacional Republicana – 1.a Classe.”
O Ordinariato Castrense congratula-se com este reconhecimento público do pe. Agostinho Rodrigues de Freitas, que, por limite de tempo de serviço, passa à situação de Aposentado já durante este mês de setembro.