Ex.cia Rev.ma Senhor D. Rui Valério,
é com muita alegria que lhe dou as boas-vindas ao Ordinariato Castrense para Portugal, Diocese na qual irá, proximamente, desenvolver o seu múnus episcopal por mandato do nosso comum amigo, o Papa Francisco.Como sabe, liguei o meu nome ao dos militares e polícias de Portugal ao longo de cinco anos: quatro na efetividade das funções e um ano em dois períodos de seis meses cada um, de forma intermitente. Ao longo desse tempo, encontrei muitos motivos de alegria: cavalheirismo, simpatia, afabilidade, colaboração e uma grande abertura à fé. Os capelães, obviamente, pertencem ao clero de Portugal, o que os credencia em dinamismo pastoral e zelo apostólico. Os fiéis leigos provêm do nosso povo, o que lhes garante as mesmas bases de uma fé simples, mas estruturante das suas vidas. Quanto às Tutelas, têm feito o que lhes compete: favorecerem o direito à dimensão religiosa da vida e à sua prática mediante o respeito pela Concordata e demais legislação reguladora.
É esta porção do povo de Deus que brevemente passará para a sua total e exclusiva responsabilidade pastoral. Pelo que de si conheço, sei que vai tratar bem dele: como o bom pastor que chega a colocar ao ombro a ovelha ferida ou cansada. E sei, ainda, que o Espírito de Deus estará consigo para lhe assegurar a fortaleza e a sabedoria e -porque não?- para lhe garantir a felicidade com que a mim mesmo me brindou.
Para si, novo Pastor, e para todo o seu rebanho, invoco a proteção divina por intercessão dos Patronos: Nossa Senhora, São Jorge e o Arcanjo São Miguel.
+ Manuel Linda
Antigo Ordinário Castrense para Portugal
e atual Administrador Apostólico