A Cerimónia de Homenagem aos Mortos, no Forte de São Brás, iniciou a série de eventos que marcaram o Dia do Exército na Zona Militar dos Açores.
Seguiu-se a Eucaristia, na Igreja de São José de Ponta Delgada, presidida pelo Capelão Bruno Espínola. A animação Litúrgica esteve a cargo da Banda Militar da ZMA.
Na homilia, tendo como referência o lema “Sempre Prontos”, o celebrante apelou à necessidade da vigilância como essencial para se conseguir “discernir os sinais dos tempos e assim poder ser e agir onde formos despertados a actuar enquanto cristãos.” Continuava sublinhando a exigência do Amor de Deus, que não se compadece do desinteresse e da preguiça a que muitas vezes se resume a vida de tantas pessoas. “Evitar este mal é um trabalho árduo, mas não impossível. A oração, a contemplação, a escuta da palavra, o alimento da eucaristia ajudar-nos-ão no cumprimento da missão, da nossa primeira vocação: AMAR! Outra interpelação neste Evangelho tem que ver com a questão de como administramos aquilo que de graça recebemos: a vida, os dons de Deus… o nosso testemunho fiel, será o rendimento desses dons, e este será a nossa identidade”, concluía.
Da parte da tarde realizou-se um Ciclo de Conferências no âmbito da evocação do Armistício da 1ª Grande Guerra no Museu Militar dos Açores.
A convite do director deste museu, Tcor Marchã, proferiram as conferências o Doutor Sérgio Resendes, doutor em História Insular e Atlântica sec. XV-XX e assessor Cientifico do Museu Militar dos Açores, com o tema «Da progressão tecnológica à emancipação feminina na I Guerra Mundial: o caso nos Açores» e o capelão da ZMA, padre Bruno Espínola, com o tema «A assistência Religiosa na I Guerra Mundial: legislação e a presença dos capelães no teatro de guerra».
A Banda Militar dos Açores dirigida pelo maestro Alf. Hélio Soares, encerrou os dia de comemorações com um magnífico concerto na Ala Magna da Universidade dos Açores com temas alusivos à efeméride.