As JMJ 2023 são um projeto que transcende o âmbito meramente religioso, sendo reconhecidamente um acontecimento social, cultural e, até, civilizacional. A dimensão internacional constrói os alicerces para as pontes diplomáticas do presente e do futuro, abrindo as janelas da fraternidade e do cuidado com o planeta.
Como intuíram, desde a primeira hora, o Comandante Supremo das Forças Armadas, o Governo, as Autoridades eclesiásticas (CEP), os Militares (EMGFA e Ramos), os civis (Câmara Municipal de Lisboa e Câmara Municipal de Loures), os Militares e Policiais (GNR e PSP), as JMJ 2023 trarão a Portugal, concretamente a Lisboa, mais de dois milhões de jovens de todo o mundo, munidos dos únicos propósitos de contactarem valores, de fazerem uma experiência de encontro com outros jovens, de criação de laços, de desenvolvimento em comunidade e de construção da paz. As ciências sociais e comportamentais têm mostrado como as experiências positivas, conseguidas e empolgantes, ocorridas nas faixas etárias adolescentes e jovens tendem a replicar-se na vida adulta, com tendência a regressar ao local onde foram felizes.
Ciente de que a preparação das JMJ 23 é um fator decisivo e determinante no desenvolvimento e êxito das mesmas, a Conferência Episcopal Portuguesa e o COL Nacional elegeu, como prioritário, a passagem dos Símbolos (constituídos pela Cruz peregrina e pelo Ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani) por cada Diocese de Portugal, aí permanecendo durante um mês. O objetivo é que, ao percorrerem todo o território nacional, visitem todas as comunidades locais. Em jeito de informação: os Símbolos também estiveram nalguns países Palop’s e em Espanha, antes de iniciarem o percurso por território nacional, o qual aconteceu em novembro de 2021, a partir do Algarve, seguindo-se Beja, depois Évora, Portalegre-Castelo Branco, Viseu, Funchal, Açores, Lamego, Bragança, Vila Real… chegando à nossa Diocese das Forças Armadas e Forças de Segurança, neste dia 2 de dezembro.
Os Símbolos das JMJ, a Cruz e o ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani, iniciaram a sua Peregrinação pela Diocese Castrense na Base Naval de Lisboa – Alfeite.