Afirmação de D. Rui Valério nas celebrações do Dia do Comando Territorial de Vila Real
No dia 12 de setembro D. Rui Valério, Bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança, deslocou-se a Alijó para presidir a uma Eucaristia, inserida nas comemorações do Dia Comando Territorial de Vila Real.
Na sua homilia, refletindo sobre as leituras do dia, o prelado enalteceu a mística da Guarda Nacional Republicana afirmando que tal como Jesus Tomou o pão fadiga do trabalho de cada mulher e de cada homem para Ele, para dizer «eis o meu corpo», identificando-se com o Pão e o Pão passou a identificar-se com Ele, também a GNR toma sob a sua responsabilidade, ao seu cuidado, toda a vida da sociedade.
“Nada do que é vital para o desenvolvimento da comunidade e da grei fica de fora, ou é excluído da sua atenção e preocupação, tudo reentra dentro da sua omnipresente missão (…) o Distrito de Vila Real sabe que pode contar com a Guarda em todas as circunstâncias e situações. E os últimos tempos têm sido fecundos em suscitar situações-limite, vulgo crises, impondo às populações condições nada edificantes: referimo-nos à crise pandêmica, à crise social, e, mais recentemente à crise dos incêndios florestais e, em todas elas, houve uma presença certa e decidida, a da Guarda Nacional Republicana” que “todos os dias demonstra que não há ação que leva a cabo, por mais simples e natural que se apresente, que não seja feita com envolvimento e carater pessoal, indo ao encontro dos mais vulneráveis com ações de solidariedade e entreajuda; aos mais isolados e solitários, leva presença e companhia e, no combate aos incêndios, respondeu «presente» protegendo vidas, casas e bens, conferindo, desse modo, às circunstâncias e situações, uma configuração e uma identidade.”
D. Rui Valério continuou sublinhando as inúmeras frentes onde a GNR está empenhada a oferecer segurança aos cidadãos. “A GNR está a proporcionar o indispensável para o desabrochar da vida social, económica, cultural e a garantir o seu desenvolvimento; quando está empenhada em ações de cariz solidário, promove o progresso civilizacional da comunidade; quando, em espírito de prontidão, responde aos apelos das comunidades locais assediadas pelas mais nefastas ameaças, desde a criminalidade, à pobreza, passando pela pandemia, até aos incêndios, a GNR está a combater perigos reais para a vida humana, mas também a transmitir uma mensagem de fraternidade. Ou seja, cada elemento da GNR testemunha ao cidadão que não está só, mas, em cada Guarda, tem um companheiro, um próximo, um irmão.”
Terminou recordando todos os militares da GNR que serviram no Comando Territorial de Vila Real e que já partiram para a Pátria Celeste.
A celebração aconteceu na Igreja de Santa Maria Maior, Alijó, com a presença do Comandante do Comando Territorial da GNR de Vila Real, o Vive Presidente do Município de Alijó, entre outras entidades.