Na Palavra, na Ação e no Gesto assenta toda a estratégia operacional

Palavras de D. Rui Valério, na Celebração Pascal em Coimbra, a que o Bispo Castrense presidiu no dia 28 de março.

A cerimónia decorreu na Igreja de Santa Cruz, em Coimbra, e a animação litúrgica esteve a cargo do Coro e Fanfarra da Brigada de Intervenção.

O evento contou com a presença do Comandante da Brigada de Intervenção, Brigadeiro-General Mendes Farinha e dos militares e civis que prestam serviço no Quartel-General da Unidade.

Associaram-se à celebração representações de militares e civis de órgãos do Exército, do Instituto de Ação Social das Forças Armadas, da Liga dos Combatentes, da Guarda Nacional Republicana (Comando Territorial, Unidade de Emergência, Proteção e Socorro e Destacamento de Ação Fiscal), da Policia Municipal e da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil da região de Coimbra.

Na homilia o prelado afirmou que “nestes tempos de tanta turbulência, como os que vivemos, estamos a ser convidados a nunca duvidar de quem somos, nem nunca esconder quem somos. Na nossa condição e identidade, na nossa história de vida e enquanto Forças Armadas e Forças de Segurança, reside a principal força de uma pessoa, seja ela coletiva ou individual. Em momentos de tantas crises, inclusivamente de crise do reconhecimento, onde se reconhece pouco o valor inigualável das instituições basilares da nação, os seus membros são interpelados ao sentido da honra e do prestígio. E nem necessitam de usar palavras para dizer quem são; basta-lhes que sejam o que realmente são: Militares e Elementos das Forças de Segurança ao serviço da Pátria e dos portugueses.”

“Não vivemos, nem agimos em função de nós próprios, mas para nós existir significa existir para os outros. Servir, no maior espírito de abnegação, implica estarmos ao serviço de Portugal e dos Portugueses.
E também as nossas ações possuem o cunho da universalidade, ou seja é para beneficiar todos os cidadãos e todas as comunidades que os Militares e Elementos das Forças de Segurança se empenham com total dedicação.

Esta dimensão ampla e universal da vossa função é algo de caraterístico, mas também de importante, na medida em que realiza os mais elevados padrões de cidadania e de serviço à Nação.”

D. Rui Valério concluiu pedindo que se olhasse mais para Cristo “e o próprio Cristo te mostrará, que tal como Ele, quando erguia os olhos ao Alto recebia uma força excecional, divina, invencível, também tu, e cada um de nós, quanto mais eleva os olhos para Cristo, mais recebe a Sua própria força. Aquela força que move montanhas, que ressuscita da morte, que multiplica pães, que cura das enfermidades.”