A 16 de Novembro, os Militares Evangélicos de Portugal promoveram uma “Conferencia sobre Liberdade Religiosa nas Forças Armadas e Forças de Segurança”.
Segundo o programa, a finalidade era: “Refletir a importância e a atualidade das questões espirituais de militares e policias no seu exercício profissional e o respeito pela consciência individual num contexto de liberdade religiosa e como garantir a laicidade versus religiosidade numa sociedade pluralista”.
Para além da participação de diversos capelães católicos, o P. António Borges, da Academia Militar, foi um dos oradores, bem como o Bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança, a quem foi distribuído o tema “O capelão como ajuda ao comando”. Para além da referência ao que o capelão deve ou não deve fazer no contexto das Unidades, D. Manuel Linda acentuou o motivo da sua participação: “Somos diferentes, mas não inimigos. Aliás, o único inimigo está bem identificado: é o agnosticismo prático ou aquela «suave apostasia» que leva tantos dos nossos contemporâneos a esquecerem-se de Deus e a viver imersos no mais crasso materialismo, fazendo-se auto-referencia para si próprios e, consequentemente, não superando uma ética behaviorista de estímulo-reacção”.