Aconteceu de 10 a 13 de Abril a XIIª Peregrinação Militar a Pé ao Santuário de Fátima.
Cerca de 100 peregrinos oriundos dos três Ramos das Forças Armadas e das Forças de Segurança, caminharam entre a igreja do Senhor dos Navegantes, no Parque das Nações em Lisboa, e o Santuário de Fátima.
Apesar do mau tempo e segundo o testemunho de alguns dos participantes, foi uma jornada de esforço e camaradagem, de são convívio entre militares e polícias de patentes e postos muito diferentes, que lhes permitiu chegar ao destino com o sentimento de dever cumprido e “com lágrimas nos olhos” manancial da emoção que sentem todos aqueles que são acolhidos pela Mãe de Deus no Altar do Mundo.
A Peregrinação começou com uma celebração de Bênção e Envio, feita pelo Vigário Geral Castrense, Pe. José Ilídio e com a presença do Capelão Adjunto para a Força Aérea, Pe. Joaquim Martins, do Capelão Adjunto para o Exército, Pe. Jorge Matos, do Capelão Adjunto para a GNR, Pe. Agostinho Rodrigues de Freitas, do Vigário Judicial Castrense, Pe. Jorge Almeida e do Pe. Manuel Silva, Capelão do Centro de Formação Militar e Técnica da Força Aérea. Acompanharam os Peregrinos o Pe. Licínio, Capelão do Corpo de Fuzileiros, e o Pe. Leonel, Capelão da Academia da Força Aérea.
Todos os dias era celebrada Missa pelos capelães acompanhantes e, já em Fátima, D. Nuno Brás, presidiu à Cerimónia Final.
D. Manuel Linda, Administrador Apostólico do Ordinariato Castrense, não pôde estar presente, mas é de lembrar as palavras que na última Peregrinação ele dirigiu aos participantes: “o mundo rejeita Cristo, mas só Ele é a «pedra angular» sem a qual não se edifica a sociedade plenamente humana. … Francisco e Jacinta Marto, compreenderam isto muito bem, a ponto de o primeiro quase não querer sair de junto do sacrário, pois só o «Jesus escondido» pode salvar, e a irmã Jacinta oferecer sacrifícios sobre sacrifícios para que «os pecadores» -isto é, os que não reconheciam Jesus como Salvador- aceitassem esta verdade que, para ela, era evidente. Sim: há dois mil anos, há cem anos, hoje e sempre, o único Salvador é Jesus Cristo. E vós, caros peregrinos, afirmastes isto mesmo, não com palavras, mas com o sacrifício da vossa peregrinação”.
Testemunhos de Peregrinos da XIIª PMPF
“Convidado pelo Exmo. Capelão da Força Aérea, Coronel Martins a integrar a Peregrinação Militar e das Forças de Segurança a Fátima 2018, como guia, mas também como peregrino, este ano pelo Caminho de Tejo até Fátima, pude viver uma experiência diferente e inédita.
Os trilhos, estradões e estradas secundárias percorridos, proporcionam outra segurança e conforto aos peregrinos, paisagens lindíssimas em contacto direto com a natureza, ao mesmo tempo que o convívio e momentos de reflexão se tornam muito mais intensos.
A escolha do trajeto, o apoio aos peregrinos e demais planeamento relativo a pernoita e alimentação, com o mínimo de recurso a apoio por parte das unidades militares, obteve agrado e nota máxima da grande maioria dos peregrinos, o que nos deixa orgulhosos pelo trabalho conseguido.
Uma palavra de grande elogio para todos os que compuseram esta peregrinação, pois demonstraram grande espirito de grupo, compreensão e superação, ficando na minha memória alguns belos momentos de entreajuda, convívio, imagens e pessoas que jamais irei esquecer.
Foi neste ambiente que os peregrinos puderam encontrar-se com a sua Fé e fazer o seu caminho em devoção à Virgem Maria, em total sintonia com a ocasião.
Uma experiência única e a repetir.”
João Paulo Pires da Maia
TCOR/RES
“Tive o privilégio de participar nesta Peregrinação Militar a Fátima a Pé, a melhor experiência que tive dos últimos tempos. Venho de coração cheio e Paz de espírito. Durante todo o percurso tivemos um apoio incrível por parte da organização, que nos deu apoio em tudo. As condições meteorológicas adversas que apanhamos durante os dias, acho que foi uma meta muito bem ultrapassada pelo companheirismo, e apoio de todos.
Este caminho leva-nos ao encontro de algo muito superior, e quando chegamos a Fátima tudo passa. As mazelas que temos num corpo cansado, são transformadas numa leveza de Espírito. O encontro com a “nossa Mãe” faz-nos sentir algo muito especial!
Obrigada a todos, por esta vivência de camaradagem e de espírito de Fé
A repetir ”
Sandra
