D, Rui Valério, bispo das Forças Armadas e Forças de Segurança, referiu, esta manhã, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, que os militares e agentes de segurança responderam ao “apelo de emergência”, no combate à pandemia.
“Respondendo ao apelo de emergência, os militares e agentes de segurança sentem a honra de, em hora tão dramática, ter dado ao país uma decisiva colaboração na defesa da vida, na proteção dos mais frágeis, na segurança dos mais vulneráveis”, disse o Prelado, na Missa a que presidiu em memória e homenagem aos militares e elementos das forças de segurança falecidos.
O Bispo Castrense realçou que se está “a viver um ano excecional pela irrupção da pandemia” que mobilizou para a linha da frente, tanto as Forças Armadas como as Forças de Segurança, que convidou a “celebrar a vida, o serviço, o acolhimento e a entrega”.
“A afirmação da transcendência reveste particular importância na atribuição de um significado definitivo à vida e àquilo que ela contempla”, acrescentou, na homilia da cerimónia.
D. Rui destacou que o ser humano tem necessidade “de eternidade e para ele qualquer outra esperança é demasiado breve, demasiado limitada, demasiado conjuntural”.
A Missa recordou particularmente os que “tombaram no campo da honra” e durante o último ano.
Participaram na celebração o Presidente da República, o Ministro da Defesa Nacional, o Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, o Secretário de Estado Adjunto da Defesa Nacional, a Secretária de Estado de Recursos Humanos e Antigos Combatentes, o Chefe da Casa Militar da Presidência da Republica, o Chefe do Estado-Maior do Exército, o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, o Vice-Chefe do Estado Maior da Armada, o Director-Geral de Recursos de Defesa Nacional, o 2º Comandante Geral da Guarda Nacional Republicana, o Presidente da Liga dos Combatentes, o Presidente do IASFA, representante do Director Nacional da Policia de Segurança Pública, entre outros militares e civis.
A Celebração contou com uma Guarda de Honra ao Altar constituída por cadetes dos três Ramos das Forças Armadas e das Forças de Segurança e a Animação Litúrgica esteve a cargo do Coro da Academia da Força Aérea. Os Toques de Homenagem aos Mortos foi executado pela Força Aérea.