Missa em Coimbra assinalou Dia do Exército de Portugal
Lisboa, 24 out 2019 (Ecclesia) – O bispo das Forças Armadas e de Segurança afirmou hoje que é o amor “o sentido para a vida” e para a missão do Exército português, na “salvaguarda da dignidade da pessoa humana”.
“O nosso Exército que nunca fez depender as suas escolhas de critérios de facilidade ou comodidade. Somos de facto herdeiros de uma miríade de soldados que nunca aceitou viver resignada ao que as circunstâncias tantas vezes desumanamente ditavam, mas sempre reagiu com inquebrável confiança na força da sua razão”, indicou D. Rui Valério durante a homilia, enviada à Agência ECCLESIA, da celebração do dia do Patrono, D. Afonso Henriques, a que presidiu na Igreja de Santa Cruz, de Coimbra.
Evocando a personalidade do primeiro rei de Portugal, o bispo das Forças Armadas assinalou a “argúcia”, a “capacidade de ver dentro dos acontecimentos, das coisas, de cada realidade e até das pessoas”.
O Exército, acrescentou, tem hoje a “missão de defender a paz e a soberania da Nação” mas também a de “vislumbrar horizontes para este país situado entre a Europa e o Atlântico”.
D. Rui Valério exortou a “prosseguir o caminho inaugurado” por D. Afonso Henriques de “promoção e salvaguarda da pessoa”.
“Tal caminho revela-se na afirmação, promoção e salvaguarda da dignidade da pessoa humana, do seu inviolável valor, expresso no respeito pela sua liberdade e pela defesa da sua vida. Sim, Afonso Henriques disse-nos que a principal riqueza da Nação eram as pessoas, todas as pessoas. Elas estão sempre em primeiro lugar e é em função delas que existimos”, sustentou.
Também no Funchal, D. Nuno Brás antecipou esta celebração, na terça-feira, coincidindo com a apresentação do padre Marco Abreu à comunidade militar e como novo capelão.
Na celebração, o responsável assinalou a missão das Forças Armadas na “garantia e construção da paz” e no assegurar que “todos os homens são tratados de forma igual, de forma justa”.
“Estão disponíveis para construir este mundo novo” e para “ajudar todos a fazer esta passagem efetiva, real, do homem velho para o homem novo”, afirmou D. Nuno Brás, citado pelo Jornal da Madeira.
LS (Ecclesia)