Bispo do Ordinariato Castrense celebrou dia do padroeiro da Polícia, reconhecendo «contributo de elevado nível» e «luta pela dignidade» dos profissionais

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Lisboa, 29 set 2020 (Ecclesia) – O bispo das Forças Armadas e de Segurança pediu hoje aos profissionais da Polícia de Segurança Pública (PSP), no dia do padroeiro São Miguel Arcanjo, para serem “exigentes”, renunciarem ao mal e guardarem as populações confiadas ao seu serviço.

“Ajudai o povo a sentir-se em segurança, não só a nível social, com cidades seguras, mas também a nível pessoal, nomeadamente nestes tempos de tantas incertezas e com tantas dúvidas a pairar no horizonte da vida. Ajudai as pessoas a encontrar alegria: a acolher o bem e a recusar o mal”, afirmou D. Rui Valério numa homilia enviada à Agência ECCLESIA, durante a celebração do dia da festa dos arcanjos Miguel, Rafael e Gabriel.

O bispo do Ordinariato Castrense esteve na Igreja da Unidade Especial de Polícia onde presidiu à missa na presença do Diretor Nacional, membros da direção e outros Oficiais, Chefes e agentes da PSP a quem pediu “exigência” e “tolerância zero para com todas as formas de mal”.

D. Rui Valério quis prestar “homenagem” e congratular os profissionais da PSP pelo trabalho que realizam, de “salvaguarda do primado da pessoa”.

“Vós mantendes sempre acesa a chama do bem e da justiça. Por isso, a vossa presença e ação são fundamentais para a vida e para o desenvolvimento do país. Mas torna-se verdadeiramente indispensável em tempos de crise de valores e de relativismo moral, como estão a ser os tempos que atravessamos”, indicou.

O responsável considerou a missão de segurança e “combate ao mal” uma tarefa “de elevado nível”, sem igual.

“Se a Polícia de Segurança Pública, no contexto da pandemia virológica, revelou ser um dos alicerces que sustenta a vida da nação, no contexto atual de pandemia ética, a sua ação torna-se ainda mais relevante”, considerou.

Para D. Rui Valério, o padroeiro São Miguel Arcanjo oferece aos agentes da PSP “padrões existenciais, éticos e profissionais que modelam tanto a identidade bem como o caráter”.

“Com agrado e reconhecimento, Portugal, quando olha para a PSP, identifica nela os defensores intransigentes da vida e da dignidade das pessoas. Vós sois peritos em dignidade! Como se viu no passado, vimo-lo no presente, agora que um vírus ameaçador, invisível, mas letal, paralisou Portugal e o mundo. Numa tal situação de urgência, a PSP permaneceu firme na frente de combate, realizando ações diversas, mas todas com a finalidade de salvaguardar e proteger a segurança das populações”, reconheceu.

LS (Ecclesia)