Novos cadetes da Escola Naval, da Academia Militar, da Academia da Força Aérea, e do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna juntaram-se hoje para celebração

Foto: Academia da Força Aérea (www.academiafa.edu.pt/)

Lisboa, 02 nov 2022 (Ecclesia) – D. Rui Valério acolheu hoje os novos cadetes dos quatro ramos das Forças Armadas e de Segurança reunidos na Academia Militar com palavras de incentivo ao percurso que os jovens iniciam, orientados por valores morais e éticos.

“O que dá sentido à vossa identidade e missão, enquanto militares, são valores como a Pátria, a autodeterminação, a integridade e a soberania do País, mas estes valores são valores na medida que representam, definem, identificam pessoas, seres humanos e são as pessoas que formam a Pátria, o território, a autodeterminação…. Que estejam sempre no horizonte da vossa missão”, pediu o bispo do Ordinariato Castrense aos jovens que iniciam a sua formação para oficiais.

Os novos cadetes da Escola Naval, da Academia Militar, da Academia da Força Aérea, e do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, reunidos na Academia Militar, na Amadora, foram desafiados a fazer da sua formação um tempo para se aperceberem de “capacidades e aptidões” mas com os olhos na “superação de limitações”.

“As leis, como sabeis, são feitas por homens e mulheres, os valores também sofrem a efemeridade das coisas históricas, então Aquele que eternamente salvaguarda a sacralidade de cada ser humano é só Cristo e a sua revelação”, explicou.

D. Rui Valério pediu aos jovens cadetes para se deixarem acompanhar pela “figura de Jesus”: “Com Ele no vosso coração, sereis Oficiais das Forças Armadas e das Forças de Segurança que vos auxilia a transportar a cruz de cada dia, a superar as dificuldades e a fazer do derramamento do próprio sangue, se necessário for, um gesto de amor, e por isso de heroísmo e imortal”, indicou.

O responsável alertou para a importância de colocar os valores ao serviço do ser humano – “dignidade, da liberdade, da justiça, da verdade” – sendo essa aplicação que confere que cada pessoa “seja um sujeito ético” e não um “aplicador de leis”.

LS