O Comando Territorial de Braga da Guarda Nacional Republicana celebra o seu 13º Aniversário
Das comemorações constou uma Celebração Eucarística, presidida pelo Bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança, D. Rui Valério, na Capela da Imaculada e Cheia de Graça de Braga.

 
Na sua Homilia o prelado afirmou que a GNR é “uma referência de valores, um viveiro de princípios, um baluarte de ética na capacidade da intencionalidade, na força do reconhecimento e na salvaguarda e promoção da dignidade de todo o ser humano”.
 
Por isso representam, um desafio para esta sociedade, onde cada vez mais se promove o culto do individualismo.
 
“Ao longo da sua história, este Comando Territorial jamais cessou de caminhar e agir no estrito encalce para o bem da lei e da grei, de ter na comunidade, na sua segurança e ordem, a razão da sua própria existência e missão”.
 
Olhando depois para a figura do Centurião Romano do Evangelho proclamado, D. Rui Valério acentuou o pilar da Fé como “o fundamento da missão da Guarda Nacional Republicana: quando o mundo, no qual vivemos e ao qual pertencemos, está dilacerado por muitas e profundas feridas, são mesmo necessários homens e mulheres de fé e de confiança: que confiem na justiça, confiem na lei e confiem, não obstante tudo, na humanidade porque também Deus jamais perde a sua confiança em nós. E o Militar da GNR é sempre um arauto dessa mesma capacidade e fortaleza”.
 
Continuou convidando os militares da GNR “a prosseguirem na tarefa de guardiães da chama da confiança, enquanto zeladores da autoridade e no zelo para com atividades de índole humanista, seja no âmbito cultural, como religioso, como desportivo, académico, solidário, empresarial”, ressaltando o esforço empreendido neste último ano e meio com “a ínclita salvaguarda da segurança das populações, com uma dedicação verdadeiramente abnegada no apoio aos mais vulneráveis, num exemplar espírito de solidariedade. Espírito que tem mobilizado a Guarda a fazer-se próxima de quem está só; a praticar uma maravilhosa proximidade aos mais desprotegidos, a projetar-se numa atitude de promoção do bem comum, seguindo a estrada preferencial que conduze aos mais pobres de entre os pobres, e que são os idosos”.
 
Terminou com uma homenagem aos que pertenceram ao Comando Territorial de Braga e já partiram para a Pátria Eterna e dando os “parabéns ao Comando Territorial de Braga por ser, neste Minho abençoado, um reduto de bênção, uma chama ardente a oferecer à comunidade tochas de esperança que iluminam de luz os caminhos da vida e oferecem horizontes de plenitude. Sim, é mesmo assim: quando existem, como existe aqui, mulheres e homens que fazem do serviço à Pátria e aos portugueses a razão de ser das suas vidas, com a disposição interior de tudo oferecer e dar, até ao derramamento do próprio sangue, se necessário for, isso, mais que tudo, é fonte de fé em Deus e na humanidade”.