O Regimento de Cavalaria Nº6 (RC6), em Braga, acolheu a Cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani, símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude

«Os símbolos das JMJ estão neste Regimento para, à boa maneira de S. João Baptista, que veio para preparar a chegada do Messias, preparar o nosso interior para a grande celebração de valores, de ética, que será esse encontro de jovens em Lisboa no próximo ano», começou por dizer D. Rui Valério, bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança, que presidiu à celebração Eucarística.

O prelado explicou que os símbolos das JMJ, que já estiveram em peregrinação por vários Países alguns dos quais em situação de guerra ou conflito como, por exemplo, o Kosovo, «não são para enfeitar os espaços», mas para transmitir um «manancial de valores, princípios, referencias éticas que têm uma fonte imortal, imemorável e eterna: Jesus Cristo», cujo nascimento se celebra a 25 de dezembro.

Rui Valério apontou a Cruz como símbolo, por excelência, «do serviço aos outros», por no madeiro da Cruz Jesus se ter dado à humanidade, mas também «lugar da transformação».

«A cruz, é também o significado, por excelência, do sofrimento e do sacrifício, E é essa faceta da Cruz que justifica a presença junto dela do ícone de Nossa Senhora», acrescentou o bispo das Forças Armadas, explicando que a presença do ícone mariano junto à Cruz significa que nunca ninguém é deixado só, sozinho, abandonado.

«Na vida de todos nós há uma figura que preside, que é a figura de uma Mãe, que está sempre junto ao nosso sofrimento, nunca nos deixa só», notou.

Mas o ícone de Nossa Senhora, acrescentou o Bispo das Forças Armadas e da Segurança, retrata ainda outro valor, «decisivo para todos», o valor da família. «Por isso falamos de uma Mãe e de um Filho, uma Mãe que envolve o seu Filho», completou.

Neste contexto, D. Rui Valério disse que nas Forças Armadas e nas Forças de Segurança também ninguém deve deixar um camarada para trás, particularmente quando se encontra na «circunstância da cruz».

Na celebração foram recordados os Militares Portugueses em missão, muitos deles em terras distantes das suas famílias, assim como os elementos das Forças de Segurança, nomeadamente da Guarda Nacional Republicana e da Polícia de Segurança Pública.

Rui Valério e agradeceu ao Regimento de Cavalaria 6 a disponibilidade e o acolhimento dos símbolos e sobretudo aos valores que eles representam.

Participaram na Eucaristia o Comandante da Unidade, um representante da Câmara de Braga, o presidente do Núcleo de Braga Liga de Combatentes, o comandante da Polícia de Segurança Pública de Braga, o Segundo-Comandante do Comando Territorial da Guarda Nacional Republicana de Braga, Oficiais, Sargentos, Chefes, Praças, Guardas e funcionários civis.