Unidos a todos os jovens das Dioceses de Portugal, também os jovens da Diocese das Forças Armadas e das Forças de Segurança se preparam para as Jornadas Mundiais da Juventude 2023.
Rumo às Jornadas Mundiais da Juventude 2023 fica o Testemunho do Bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança, D. Rui Valério.
“A Jornada Mundial da Juventude é um projeto lançado por São João Paulo II, movido pela preocupação apostólica de aproximar os Jovens de Jesus Cristo. A primeira Jornada teve lugar em Roma, em 1986, onde tive a graça de estar presente. Apercebi-me, logo ali, o quanto esse encontro é ocasião propícia de fazer uma experiência de e com Cristo. Esta perceção tem-se vindo a confirmar em todas as outras Jornadas em que tenho participado.
Assim, em Roma, pude constatar o quanto o encontro com Jesus (os jovens ali presentes estavam lá por Ele) também aproxima as pessoas entre si. Em 1986, era Cristo que, de jovens oriundos de todos os continentes e culturas, fazia um só povo, uma só comunidade.
Depois, estive em Paris, em 1997. O número de jovens inscritos (e que eram os esperados) foi largamente superado pelos que, de facto, compareceram na Jornada parisiense, de tal maneira que, quando se chegava a Paris, confrontávamo-nos logo com a insuficiência de tudo (alojamentos, comida, espaços de oração…), mas ao mesmo tempo foi maravilhoso ver uma cidade empenhada em proporcionar aos jovens o que era necessário: e tudo apareceu, nada faltou… Ali constatámos como Cristo continua a multiplicar os cinco pães e os dois peixes para saciar quem O procura e segue.
Depois, no ano 2000, foi a vez da Jornada de Roma. Para muitos, foi o regresso a uma cidade já visitada e conhecida, mas que agora surgia diferente, com um rosto novo: uma cidade completamente rendida aos jovens. Era como encontrar uma nova prospetiva, visível em todos os ângulos. Uma cidade, normalmente caraterizada pela pressa e pela pressão da vida moderna, agora, com os jovens lá, estava totalmente por conta deles. É o que Cristo nos dá: uma nova prospetiva: sobre a vida, o mundo, a humanidade… Também impressionou a comunhão profunda com que se viveu a vigília de oração em Tor Vergata com o Papa João Paulo II.
Madrid 2011. Durante todo o tempo da Jornada, houve um tema sempre em foco: os novos desafios da religiosidade pós-moderna. Os jovens participantes da Jornada ofereceram a todo o mundo um testemunho intemporal sobre a força da fé: “Se Deus está por nós, quem pode estar contra nós?” E foi assim que, em Madrid, nem o vendaval que, durante a vigília, se abateu sobre o campo dos Quatro Ventos, foi suficientemente forte para nos demover de permanecermos firmes em Cristo.
Ultimamente tenho participado em encontros preparatórios da JMJ23 – em grupos juvenis, paróquias e movimentos – para partilhar a minha simples e magra experiência de participante em Jornadas Mundiais da Juventude”.
