O percurso da procissão mais antiga de Lisboa, que remonta a 1569, partiu da Praça do Martim Moniz, passando pela Mouraria, Avenida Almirante Reis, Praça da Figueira e Capela de Nossa Senhora da Saúde.
Organizada pela Real Irmandade de Nossa Senhora da Saúde e São Sebastião, em Lisboa, a celebração foi presidida por D. Rui Valério, bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança.
Também conhecida como ‘Procissão dos Artilheiros’, a procissão em honra de Nossa Senhora da Saúde é apresentada como “um momento único na vida religiosa da capital, com as janelas e varandas engalanadas de colchas”.
Na manhã de domingo, D. Rui Valério presidiu à Missa em honra de Nossa Senhora da Saúde, na Igreja de São Domingos, onde evocou o conflito na Ucrânia, falando da devoção à Virgem maria como “remédio para curar as feridas da guerra e restituir a saúde da paz à humanidade e a cada um”.
“Hoje, o ritmo alucinante da vida obriga as pessoas, muitas vezes, a viverem vidas fragmentadas, em conflito permanente, sem continuidade, não é um todo um, uma unidade. Nossa Senhora mostra-nos o caminho da paz não só no mundo, mas também no nosso coração. Integralidade, uma unidade”, assinalou o bispo das Forças Armadas e de Segurança, numa homilia enviada à Agência ECCLESIA.
O responsável apontou à “continuidade” entre o “anúncio do Evangelho explícito e o serviço aos irmãos”.
OC