É uma tradição que deve continuar: novos Fuzileiros agradecem a Deus a conclusão do seu exigente curso.
A 14 de Novembro, com a presença do Almirante CEMA, Comandantes Naval, do Corpo e da Escola de Fuzileiros, bem como de muitos outros oficiais, sargentos e praças, celebrou-se a Eucaristia de acção de graças pelo bom êxito daqueles que frequentaram a 1ª edição do Curso de Fuzileiros de 2016: dois Aspirantes/Cadetes do 5º Ano da Escola Naval e vinte Grumetes.
Na homilia da Missa, concelebrada pelo Capelão Adjunto para a Marinha e pelo capelão da Escola de Fuzileiros, o Bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança lembrou que, o ideal, seria que a comunidade humana pudesse dispensar alguns sectores de actividade: por exemplo, Guardas Prisionais, trabalhadores dos cemitérios e das agências funerárias, até os médicos cirurgiões, etc. Não obstante, eles continuam a ser absolutamente necessários. Por isso, alertou os novos Fuzileiros: “Nós acreditamos na perfectibilidade humana. Isto é, que a história há-de ser testemunha de homens e mulheres novos, construtores de uma civilização do amor, da justiça, da liberdade e da paz. Mas não nos enganemos: ainda lá não chegamos plenamente. Como tal, vós e outros profissionais da defesa sois indispensáveis para que, no nosso mundo actual, os bons possam viver em paz e os malfeitores sejam imobilizados. Vede, pois, a vossa missão como uma obrigação moral: não do uso da força pela força, mas do eventual uso da força como garantia dos mais nobres valores humanos”.
No final da Eucaristia, foram benzidas as boinas, levadas ao altar, no ofertório, por cada um dos novos Fuzileiros. De seguida, aconteceu o jantar de confraternização.