O dia litúrgico da Padroeira da Força Aérea, Nossa Senhora do Ar, é a 15 de Janeiro. Como, este ano, coincidiu com o Domingo, a celebração passou para o dia seguinte.

E mais uma vez se cumpriu a tradição de celebrar esta memória na Estação de Radar Nº 3, em Montejunto. Presentes, as autoridades e «forças vivas» das redondezas: O Comandante Aéreo, TGen Joaquim Borrego, e o vice-CA, MGen José Alberto Mata, Presidentes das Câmaras de Alenquer e Cadaval, Comandante da Capitania do Porto de Peniche, Comandantes do Destacamento e Posto de Alenquer e Cadaval da GNR, Comandantes dos Bombeiros locais, todos os Capelães da Força Aérea, praticamente todos os militares da ER3 e alguns civis. Obviamente, não podia faltar o anfitrião da casa, o Comandante da ER3, Cap Júlio Santos.

Depois da Missa, seguiu-se a costumada procissão, este ano «acariciada» por um sol primaveril que fazia ver muitos quilómetros em redor. Na homilia, D. Manuel Linda, que presidiu, referiu o Natal e convidou os participantes a pensarem no papel dessa Mãe que é Nossa Senhora: “É fácil imaginar o Menino Jesus, com cerca de três semanas de vida, ao colo de Nossa Senhora. Lá encontra conforto, protecção e ternura. Curiosamente, a Mãe de Jesus é também a nossa Mãe. Por isso, Ela não coloca no seu colo apenas a Jesus: também nós somos acariciados no seu regaço, mesmo que disso não nos demos conta. Eu, pessoalmente, ao olhar para a minha vida, vejo que, muitas e muitas vezes, tenho sido levado no seu colo. Então, comprometamo-nos a amá-la mais e a tratá-la com a mesma dedicação e amor que lhe devotava Jesus Cristo. Vamos intentá-lo neste ano do centenário das aparições de Fátima?”.

A cerimónia terminou com a colocação da imagem no lugar onde habitualmente se encontra.