É forte desejo do Ordinário Castrense para Portugal unir, cada vez mais, as Forças Armadas e as Forças de Segurança. E os militares e polícias do Porto entenderam isso e corresponderam.
A 20 de Abril, a Sé do Porto registou uma das maiores enchentes com a celebração da «comunhão pascal» dos principais agentes da defesa e segurança. Participaram militares e polícias de todas as patentes e funções, bem como dos diversos Ramos e Forças. De referir a presença dos Generais AGE e Comandante de Pessoal, Almirante Director Geral da Autoridade Marítima Nacional e Comandante da Autoridade Marítima do Norte, Comandante Territorial do Porto da Guarda Nacional Republicana, Comandante Metropolitano do Porto da Polícia de Segurança Pública, etc.
Porque se entrou em sistema de rotatividade, coube à PSP a organização deste evento. E fê-lo com elevadíssima generosidade: coro e orquestra responsáveis pelo canto litúrgico de inexcedível qualidade, guarda de honra ao altar e oferta do almoço aos convidados.
A Missa foi presidida por D. Manuel Linda e concelebrada por D. António Augusto Azevedo, Bispo Auxiliar do Porto, e por diversos capelães. Na homilia, o presidente da celebração desenvolveu o tema do serviço e da proximidade, a partir do episódio bíblico da pesca milagrosa e da refeição preparada por Jesus para os discípulos que tinham ido à pesca: “Aquele Senhor Jesus que, alguns dias antes, tinha lavado os pés aos discípulos e os tinha impressionado pela dedicação e humildade, agora, com a mesma preocupação pelo seu bem pessoal, torna-se cozinheiro e prepara-lhes a refeição. Notai duas coisas: Jesus está muito próximo das nossas necessidades e supre-as. Assim devereis ser vós, caros militares e polícias a quem a sociedade confia as nobres tarefas da defesa e da segurança de pessoas e bens: nunca vos afasteis do povo que servis e tratai-o com a mesma dedicação com que Jesus se relacionava com os seus discípulos, a ponto de fazer suas as carências e necessidades deles. Se assim procederdes, sereis cada vez mais apreciados e a alta consideração que já vos dedicam ainda aumentará mais”.
Porque a Polícia de Segurança Pública está a comemorar cento e cinquenta anos de vida, D. Manuel Linda agradeceu, em nome de todos, o indescritível bem que ela representou e representa para a sociedade portuguesa.