Não é por mera tradição: é por convicção pessoal dos crentes que se realiza a costumada Comunhão Pascal do Comando do Pessoal.
Foi a 30 de Março, quarto dia da oitava da Páscoa. O General AGE, TGen Calçada, o Director do Serviço de Pessoal, MGen Viegas Pires, o seu Estado-Maior, oficiais superiores dos respectivos Comandos do Porto da Guarda Nacional Republicana, Polícia de Segurança Pública e Polícia Marítima, muitos oficiais, sargentos, praças e civis rumaram até à Catedral do Porto para aí assinalarem com o selo da fé a história que ajudam a construir.
Presidiu o Bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança que, na homilia, falou de uma temática premente nos nossos dias: a questão do sentido da vida, quer individual, quer colectiva. Vincou a ideia de que, no Ressuscitado, somos chamados a um destino meta-temporal. E que é o estilo de vida de Jesus que tem de funcionar como modelo da actuação dos militares e dos polícias: “O Salvador ensina-nos que é dando a vida pelos outros que se recebe a vida em plenitude. Assim deve acontecer com os militares e polícias: a sua razão de ser é «viver para os outros». Se Deus quiser, não precisarão de chegar ao ponto de dar o próprio sangue, como Jesus. Não obstante, não se compreende um militar ou um polícia que viva para si e somente a pensar em si. Importa tê-lo presente neste tempo de forte individualismo”. E convidou a sociedade a apreciar mais os que servem a causa da sua liberdade e paz nas Forças Armadas e nas Forças de Segurança.
O óptimo Coro da Banda Militar do Porto assegurou o canto e os habituais toques foram executados pela Fanfarra da Brigada de Reacção. Concelebraram o responsável da Sé, Cón. Amadeu, o Capelão Adjunto para o Exército e os Capelães da DSP e o do HFAR/Porto.