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Bispo visita a Unidade de Intervenção da Guarda Nacional republicana e celebra a “Comunhão Pascal”.

Vocacionada para as missões de manutenção e restabelecimento da ordem pública, resolução e gestão de incidentes críticos e intervenção táctica em situações de violência concertada e de elevada perigosidade, a Unidade de Intervenção da Guarda encontra-se sediada nas instalações do antigo quartel do Regimento de Engenharia (Exército) da Pontinha, há uns escassos três meses. Por conseguinte, ainda procede à reforma, adaptação e restauro dos espaços interiores e exteriores.

Por convite do seu Comandante, MGen José Manuel Lopes dos Santos Correia, o Bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança visitou esta UI no passado dia 15 de Março. Percorreu parte das instalações e pode admirar o zelo, espírito de corpo e bom gosto destes militares que, mercê da sua colaboração voluntária e generosa, estão a erguer umas instalações verdadeiramente modelares.

Devido à quadra litúrgica, presidiu também à “Comunhão Pascal”. Na homilia, D. Manuel Linda ressaltou a vivência da dimensão religiosa como uma componente do ser humano: “No princípio da quaresma ouvimos a célebre frase «nem só de pão vive o homem». Sim, vive de muitas dimensões: da família, da economia, da política, dos valores sociais, da educação e cultura, do mundo da saúde, etc. Mas no meio de todos eles, também se insere, por direito próprio, a dimensão religiosa. Por isso, aqui estamos numa celebração da Páscoa do Senhor. Que esta dimensão religiosa vos dê força para vos parecerdes com Ele. Da mesma maneira que Jesus se deu todo para tirar o mal ou pecado do mundo, que a vossa acção ajude a sociedade a viver preservada do mal da violência, da injustiça e do crime”.

Concelebraram o P. Borges, capelão desta UI, e o P. Agostinho Freitas, Capelão Adjunto para a Guarda.

A vista terminou com o almoço e assinatura do livro de honra no qual o senhor Bispo exprimiu a elevada consideração e admiração por quem tem por missão manter a ordem pública e participar em actividades de protecção e socorro, especialmente em contextos muito difíceis.