A costumada via-sacra do Ordinariato Castrense para Portugal realizou-se, como habitualmente, no RAAA1. Foi a 29 de Março.
Constituiu um momento de introspecção, de profunda meditação e de intensa espiritualidade: ao lusco-fusco do início da noite, percorreu-se a parada do Regimento de Artilharia Anti-Aérea Nº 1, em Queluz, onde assinaladas «estações» lembravam os passos de Cristo para o Calvário. A partir da instalação sonora, os animadores da assembleia ajudaram com a proclamação de passagens bíblicas, com reflexões sobre o sofrimento e a morte redentora de Jesus e com a oração e o canto. E foram muitos os que acompanham a cruz que assinalava as estações: militares, polícias e civis das Paróquias vizinhos, acompanhados pelos seus Párocos e pelas autoridades autárquicas.
No final, D. Manuel Linda, que presidiu, pediu que esta devoção jamais desapareça da pastoral castrense, mostrou o seu contentamento pela presença de todos, fundamentalmente, pelo notável contributo dos animadores, e agradeceu ao RAAA1, na pessoa do seu Comandante, as facilidades concedidas. E como conclusão deixou um pensamento: “Fere-nos o sofrimento de Cristo. Se estivéssemos no caminho do Calvário, certamente O ajudaríamos tanto como o Cireneu. Ou talvez até mais. Pois bem: o sofrimento de Cristo prolonga-se em tanto sofrimento humano em quem Ele habita. Estaremos nós dispostos a ajudar essas pessoas como dizemos que ajudaríamos a Cristo? Que vamos fazer de concreto a partir desta via-sacra para que o sofrimento, a dor e a morte diminuam um pouco no nosso mundo? Evidentemente, a começar por aqueles que Deus coloca no nosso caminho ou com quem nós nos cruzamos na subida para o seu Calvário”.
Como expressão da caridade cristã, no final, o Regimento ofereceu um lanche a todos os participantes.
De notar, também, a presença do 2º Comandante da Brigada de Intervenção, com sede em Coimbra, de quem depende este RAAA1.