No 1º mês da sua morte, Guarda Nacional Republicana reza pelo seu militar caído na defesa da lei.
A Catedral do Ordinariato Castrense, a igreja da Memória, foi insuficiente para a Missa de 1º Mês do Guarda Principal Carlos Caetano, pelo que alguns tiveram de acompanhar a celebração a partir do exterior, pela instalação sonora montada para o efeito: Presidente da República, Ministra da Administração Interna, Comandante-Geral da Guarda Nacional Republicana, Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas, Chefe da Casa Militar da Presidência da República, Representantes de todos os Ramos das Forças Armadas, da Polícia de Segurança Pública e da Polícia Judiciária, militares da Guarda de todas as patentes, vários capelães e a D. Lúcia e o senhor António, pais deste desafortunado militar, morto em Aguiar da Beira, no dia 11 de Outubro, no pleno exercício das suas funções profissionais.
Com o suporte do notável Coro e instrumental da Guarda, a vasta assembleia rezou pelo eterno descanso deste jovem Guarda Principal, pelo conforto espiritual da sua família e pelo restabelecimento da saúde do outro camarada atingido, o Guarda Ferreira.
Na homilia, D. Manuel Linda, que presidiu, comentou o Evangelho do dia, a cena de Zaqueu que subiu a uma árvore para ver Jesus e obtém a graça que nem sequer suspeitava: a de poder hospedar o Messias que lhe pede alojamento. E ajuntou: “Agora, não é o Carlos Caetano a oferecer hospedagem a Jesus, mas é o Senhor a abrir-lhe as portas do seu Reino e a dizer-lhe: «Vem, bendito de meu Pai…». Notemos, pois, este imenso lucro: nós, ao longo dos curtos anos da nossa vida oferecemos a Deus uma lugar no nosso coração. E, infelizmente, nem sempre permitimos que Ele lá habite. E Ele oferece-nos a nós a morada da mais completa felicidade e por toda a eternidade. Vale a pena, pois, investir este mínimo em Jesus, já que Ele paga bem e a alto preço”.