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As Unidades Militares não são acéticas ao manancial de luz e de paz que nesta quadra natalícia inunda a terra inteira.

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Foi neste contexto que se celebrou o Natal nas Unidades da  Base Aérea n.º 6 e do Campo de Tiro, ambas da Força Aérea, e na Unidade de Apoio Geral de Material do Exército (UGME).

No dia 16 de dezembro, a UGME solenizou o seu Natal, com a Celebração da Eucaristia pelas 11H00, voluntariamente participada pelos militares e civis da Unidade, onde foram recordados com sentida emoção os Militares e Civis que serviram o Exército naquela Unidade, bem como os seus familiares que já partiram para a casa do Pai. Na homilia, o Capelão fez questão de frisar que celebrar o Natal é “vestir a farda e calçar as botas” de cada militar, à semelhança de Jesus que se dignou assumir a nossa natureza humana”. Na adoração do Menino foi distribuído um pequeno Menino Jesus a cada um dos participantes como recordação do Deus – Menino gerado no seio da virgem Mãe Nossa Senhora. À celebração seguiu-se um almoço de confraternização introduzido com uma palavra de gratidão e votos de Boas Festas por parte do  Comandante no refeitório de praças.

No dia seguinte, foi a vez do Campo de Tiro, que, à semelhança da UGME, iniciou as celebrações com a realização de uma missa, pelas 09H30, na qual foram invocados os Militares e Civis que serviram a Força Aérea naquela Unidade. O Capelão  aproveitou o momento parra desafiar os presentes  a contemplar um Deus humanado  que nos desafia a ser humanos isto é, a sermos compreensivos em tudo o que fazemos e somos. Por fim, com o coração a trasbordar de alegria beijou-se o Menino, sendo distribuído a todos os participantes um pequeno Menino Jesus como recordação do Natal de 2015. Seguiu-se a festa de Natal dirigida particularmente às crianças (filhos dos Militares e Civis da Unidade) com a distribuição de prendas. Um almoço geral participado por todos encerrou a Festa de Natal.

Por fim, o 21 de dezembro foi a data escolhida pela Base Aérea nº 6 (BA6), localizada, no Montijo, para celebrar o Natal em conjunto com as Unidades do Centro de Treino e Sobrevivência da Força Aérea (CTSFA) e da Esquadrilha de Helicópteros  da Marinha (EHM), sedeadas no espaço da BA6. Como manda a tradição,  a Festa de Natal iniciou com a Celebração Eucarística pelas 09H00. Na Missa, o Capelão referiu-se à ternura misericordiosa de Deus que se fez Homem e apelou à contemplação do mistério da natureza humana que Deus ama ao ponto de nela encarnar o seu Verbo Divino. À semelhança dos anos anteriores, procedeu-se à adoração do Menino, distribuindo a todos os presentes um pequeno Menino Jesus. Após a missa, realizou-se a Festa de Natal dirigida às crianças filhas dos Militares e Civis que servem naquelas unidades, culminando com a distribuição de prendas. Por fim, um almoço geral aberto a todos deu por terminada a Festa de Natal.

Entretanto na noite de Natal o Comandante da Base Aérea n.º 6, Chefes, familiares e o Capelão da Unidade partilharam o jantar com todos os Militares que se encontravam de serviço. Usando da palavra, o Comandante Coronel António Temporão desejou Boas Festas a todos os presentes.  No final do jantar, o Capelão dirigiu uma palavra de gratidão e encorajamento a todos os que, privados das suas famílias, por motivos de serviço, possibilitaram uma noite segura e tranquila a todos os que nessa hora  estavam a consoar com as respetivas famílias. Findo o jantar, o Capelão visitou os militares do CT e do UAGME, deixando uma palavra de gratidão e incentivo, fazendo-os sentir a nobreza da sua missão nessa noite de Natal em que mais se sente a falta daqueles que amamos.

Finalmente no dia 31 de dezembro, na Base Aérea n.º 6, num ambiente de interessante e alegre convívio, cerca de 130 militares e civis e respetivos familiares, juntaram-se no Clube de Oficiais para festejar a passagem para o novo ano, numa festa foi promovida e animada por militares da Unidade.  A noite culminou com as doze badaladas que foram presenteadas com uma singular vista sobre três fogos de artifício em simultâneo: Almada, Lisboa e Parque das Nações.

Cumprida a tradição, viveu-se desta forma uma quadra inesquecível e um momento de evangelização por excelência. Em todas estas atividades transpareceu o significado da encarnação, isto é, ser humano como nos pede o Deus Menino na ternura e no calor humano de um Deus Misericordioso que nos desafia a ser como Ele o Rosto da Misericórdia.

  1. Jorge Almeida