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No dia 7 de Setembro, ocorreu o cinquentenário do acidente da serra de Sintra que vitimou vinte e cinco militares do antigo Regimento de Artilharia Fixa, quando combatiam um incêndio. Como acontece todos os anos, não foram esquecido pelo actual Regimento de Artilharia Anti-Aérea Nº 1, de Queluz, herdeiro do anterior.

Para além das cerimónias militares, em Queluz e no lugar onde foram encontrados os corpos, o Bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança celebrou Missa na pequena mas significativa capela do RAAA1. Presentes as mais altas entidades do Exército e civis das Autarquias locais: Chefe de Estrado-Maior do Exército, Comandante das Forças Terrestres, Comandante da Brigada de Reacção, Comandante da Unidade, Altos Representantes da Guarda Nacional republicana e da Polícia de Segurança Pública, Presidente da Câmara de Sintra e representante da Câmara de Oeiras, Presidentes de Juntas, membros da direcção nacional da Autoridade de Protecção Civil e Bombeiros, familiares dos defuntos, etc.

D. Manuel Linda, que associou também o militar falecido aquando do treino dos Comandos, sublinhou o «espírito de corpo», mesmo na relação com o passado, entre quantos servem na vida militar, e o facto de aquele acidente, de alguma forma, se colocar como figura do que tem de ser a nossa vida: “Ninguém procura ser herói, como estes soldados que sufragamos também não o procuraram. Mas quando a vida nos coloca perante opções, não pode haver outra saída que não seja o encarar de frente o que tem de ser feito. É assim na vida profissional, social, com os camaradas e com a família. E se isto é verdade para todos, muito mais para um religioso e um militar”.

Preparou a celebração o P. Cecílio Pereira, Capelão interino, e contou com um notável coro que muito contribuiu para o alto clima de espiritualidade.

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