Este ano, para além da Igreja da Memória, comemorou-se a instituição da Eucaristia entre os mais frágeis dos frágeis.

Foi no Centro de Apoio Social, de Oeiras. Porque a quase totalidade dos participantes necessitavam de cadeira de rodas, celebrou-se num espaço amplo, com outros adjacentes. E todos foram ocupados.

D. Manuel Linda, que presidiu, acompanhado pelo capelão, Frei António Teixeira, centrou a homilia no tema da recordação/presença: “Apreciamos imenso uma recordação de alguém que nos foi querido e já não está no meio de nós: um relógio, a velha carteira, um cinto, etc. Jesus também sabia bem que nós gostaríamos de ficar com uma recordação d’Ele, quando os nossos olhos deixassem de O ver. Mas não nos deixou qualquer coisa material, como a sua capa, um objecto feito pelas suas mãos, um qualquer pergaminho por Ele escrito: deixou-Se a Si mesmo. Sim, a Eucaristia, vista aos olhos da fé, é a certeza da presença do Senhor, não por intermédio de uma recordação, mas na plenitude do seu Ser sacramental, embora os nossos olhos não vejam nem as nossas mãos toquem. Ao amarmos a Eucaristia amamos Jesus e ao amarmos Jesus amamos a Eucaristia. Mas também amamos o que Ele amou: as pessoas. Espero, pois, que este Lar se distinga por um enorme amor à Eucaristia e por amor semelhante de uns aos outros, na certeza de que só somos dignos d’Ele se fizermos como Ele faz: amarmos. E amarmos, em primeiro lugar, os mais frágeis”.

Receberam o senhor bispo e particionaram na Missa as direcções do IASFA e deste CAS/Oeiras.