A convite do seu Comandante, TGen António Faria Menezes, na manhã de 12 de Outubro, o Bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança visitou o Comando das Forças Terrestres, na Amadora. Recebido pelo Comandante, Segundo Comandante e seu Estado-Maior e pelo Comandante do Regimento de Lanceiros Nº 2, Unidade de Apoio ao CFT, foi conduzido ao salão nobre onde lhe foram apresentados cumprimentos por parte de uma delegação de oficiais, sargentos, praças e civis.
Depois, no auditório da unidade, perante largas dezenas de militares, quase todos graduados, num bem preparado briefing, o Comandante das Forças Terrestres apresentou ao senhor bispo a missão e os meios disponíveis desta estrutura operacional do Exército.
No agradecimento, D. Manuel Linda cumprimentou os militares, agradeceu-lhes o esforço que realizam em favor da manutenção da paz e convidou-os a encarnarem na sua vida e acção uma elevada dimensão ética: “Exerceis uma missão que a sociedade, organizada em Estado, vos confia. Desempenhá-la-eis tanto melhor quanto mais colocardes nela os altos valores de uma ética de generosidade, doação e responsabilidade. Fugi do mal e abraçai o bem. Esta é uma obrigação para crentes e não crentes. Só que os crentes devem assumir esta ética como um «mais» inerente à sua fé. A uns e outros, Deus ajude a cumprirdes esta bela missão com a mais alta dignidade possível”.
O senhor bispo referiu os trinta militares da BrigMec que vão partir para o Iraque como exemplo da missão de generosidade em favor da pacificação do nosso mundo e, no sentido contrário, lamentou que os órgãos de decisão tenham anunciado o fim da tradicional missão de paz no Kosovo, já que, para além deste país ainda não possuir as estruturas que lhe permitam gerir os seus destinos na paz e na boa harmonia social, dificulta-se ou, na prática, até se inviabiliza a prossecução de padrões de qualidade do Exército português, segundo os critérios da NATO, já que esta era a única missão preparada e inspeccionada segundo esses parâmetros.
Esta visita terminou com o almoço conjunto e a assinatura do Livro de Honra.
É capelão deste CFT e RL2 o P. António Teixeira, antigo Capelão Adjunto do Exército, o qual, não obstante a sua situação de reformado, continua a prestar valiosíssima ajuda ao Serviço de Assistência religiosa.