Dia do Patrono dos Capelães Militares foi o mote para encontro anual

Depois do acolhimento por parte do Comandante da Base Aérea n°5, Coronel Piloto-Aviador (PILAV) Francisco Dionísio, os capelães dirigiram-se para a Capela da Unidade onde celebraram a Eucaristia, presidida pelo Patriarca de Lisboa e Administrador Apostólico da Diocese das Forças Armadas e das Forças de Segurança, D. Rui Valério. Foi um momento para rezar por quantos já partiram para o Pai, e por todos quantos hoje servem na Marinha, no Exército, na Força Aérea, na Guarda Nacional Republicana e na Polícia de Segurança Pública, para que sejam sempre fiéis a Deus e dignos servidores daqueles que lhes estão confiados.

D. Rui na sua homília sublinhou a importância dos capelães militares escutarem as opiniões daqueles que lhe estão confiados para melhor cumprirem a sua missão.

Depois da Missa e ainda da parte da manhã, o Capelão Adjunto para a Guarda Nacional Republicana, Pe. António Borges da Silva, tendo como orientação a Jornada Mundial da Juventude fez uma apresentação onde destacou a importância dos jovens serem protagonistas na pastoral, criando dinamismo e participação. Também ressaltou a necessidade de estrutura e suporte de retaguarda, além da importância do acompanhamento e lideranças de proximidade. Enfatizou a importância da espiritualidade e do interesse espiritual dos jovens, assim como a centralidade da Eucaristia. Também falou sobre a importância da ousadia nas iniciativas e na oração, utilizando diferentes formas de expressão, como música, arte e redes sociais.

Propôs seguir Cristo com os meios de hoje e valorizar pessoas, cultura e contextos.

Destacou a importância da resiliência, da espiritualidade do recomeço e da busca e risco como verbos do peregrino.

O pe. Borges também mencionou o Pacto Educativo Global, economia de Francisco
e de Clara, que coloca a pessoa no centro, promove a igualdade, responsabiliza a família na educação, educa para o acolhimento e a inclusão, renova a economia e a política e cuida da casa comum. Enfatizou a importância da alegria missionária e de não ter medo, resplandecendo o amor como Jesus e não se deixando enganar no caminho.

Terminou encorajando a não ter medo, não desanimar e compartilhar a alegria no serviço.

Após o almoço o clero castrense reuniu-se novamente no anfiteatro da Unidade para escutar a partilha do pe. Guilherme sobre a sua experiência na JMJ23 em Lisboa.

A intervenção do DJ pe Guilherme foi focada no interesse espiritual dos jovens em relação à Jornada Mundial da Juventude em Lisboa. Ele ressaltou a sede de novas experiências que os jovens possuem e a importância de ir ao encontro deles.

Para alcançar os jovens, o pe. Guilherme criou uma equipa de produção que utiliza a música, a imagem, a luz e o som como ferramentas, mas também destacou a importância das palavras do Papa Francisco e do São João Paulo II. Ressaltou que os DJs não falam, é a música que fala, e é através dela que se pode converter alguém.

A ideia é transmitir uma mensagem com princípio, meio e fim, que possa tocar o coração do público e despertar o sentimento religioso. Além disso, o testemunho de fé é fundamental. O pe Guilherme enfatizou a importância da qualidade e da capacidade de surpreender, sempre respeitando a Igreja e o público.

Na sua intervenção, o padre Guilherme compartilhou a alegria que sentiu nos jovens ao verem um padre DJ, mostrando que essa abordagem pode ser eficaz para alcançar e envolver os jovens na fé.

Foi assim que os Capelães Militares viveram o Dia de S. João de Capistrano.