Como habitualmente, no dia 29 de Setembro, dia de São Miguel Arcanjo, na capela de Belas, da Unidade Especial de Polícia, a PSP celebrou festivamente o seu Patrono. Presentes, o Director Nacional e Directores Nacionais Adjuntos, antigos Directores, o Comandante da UEP, Comandantes de outras Unidades da Polícia, etc. O coro do Comando Metropolitano de Lisboa animou a celebração com o canto litúrgico. Como sempre, de excelente qualidade.
Na homilia, D. Manuel Linda, que presidiu, referiu a figura de São Miguel, a quem a Bíblia chama “o Anjo do turíbulo” ou do culto divino, o anjo que nos lembra que só Deus é Deus e, consequentemente, que nós não somos deuses de ninguém, nem sequer de nós próprios. Como tal, o anjo que nos chama a atenção que a condição humana é saber viver de rosto voltado para Deus. E acrescentou: “A missão da Polícia, porém, não é obrigar a que todos adorem a Deus. Costuma-se dizer que para formar santos existem as estruturas da Igreja. O que se pede à Polícia, como às leis e às outras instituições do Estado, é que ajude a que a sociedade seja habitável. Em concreto, pede-se à PSP que evite más acções, que defenda e promova a honestidade, que imobilize o anti-social e que se coloque do lado do débil. Mas porque os anti-sociais querem campo aberto para fazerem o mal, muitas vezes, a Polícia é mal vista. Não falta quem a tente denegrir. Respondei-lhes com uma forte deontologia profissional, nunca cedendo à tentação da corrupção e com a auto-estima de quem acredita no que faz e sabe porque é que o faz. Mesmo que, infelizmente, para esta nobre missão, sejais mal pagos e, quantas vezes, mal equipados”.
Após esta celebração, seguiu-se o almoço de confraternização.