RAAA1 abre as portas ao caminho
da cruz na Via Sacra Diocesana
Foi ontem, 16 de março , que, mais uma vez, o Regimento de Artilharia Antiaérea N°1, em Queluz, abriu as suas portas para acolher todos os que quiseram participar na Via Sacra da Diocese das Forças Armadas e das Forças de Segurança.
Militares dos três Ramos das Forças Armadas, da Guarda Nacional Republicana, Cadetes da Escola Naval, da Academia Militar e da Força Aérea com os seus capelães, a que se juntaram autoridades autárquicas e leigos das paróquias de Queluz, Belas, Massamá e Monte Abraão, acompanhados pelos seus párocos, diáconos e acólitos, meditaram no caminho de Jesus, desde a Sua condenação à morte até ao momento da Ressurreição.
No escuro da noite sobressaía a luz das velas e dos archotes que iluminavam o percurso das Estações assinaladas ao longo da Parada da Unidade.
As meditações e as composições musicais e os cânticos, entoados pela Banda do Exército, que sempre presta um contributo inestimável nesta Cerimónia Religiosa, ajudaram à introspeção e à intensa espiritualidade, que fez esquecer o frio que se sentia.
No final D. Rui Valério, que presidiu à cerimónia, agradeceu a todos os que tornaram possível a realização da Via Sacra, a presença de todos e a amabilidade do Comando do Regimento em disponibilizar o espaço e toda a preparação para o evento, que não se concretizou nos dois últimos anos devido à situação pandémica.
O prelado não deixou de aludir à realidade da guerra na Ucrânia, que agora atormenta a humanidade, vendo no rosto de Cristo a caminho do Calvário o rosto de sofrimento dos que mais diretamente estão a sofrer com a invasão daquele País.
Depois do alimento espiritual seguiu-se o alimento corporal, numa refeição ligeira oferecida pelo Regimento.
D. Rui Valério foi, depois, convidado a assinar o Livro de Honra, onde deixou impressa a gratidão por tão amável acolhimento e disponibilidade do RAAA1 em acolher esta Celebração Quaresmal e , no fim, ofereceu ao Comandante uma Cruz.
Por sua vez o Comandante da Unidade, Coronel Renato Assis, manifestou estar sempre pronto a colaborar com a Diocese Castrense nesta sua atividade.