De 14 a 18 de maio o Regimento de Guarnição Nº1, na Ilha Terceira, recebeu a visita do seu capelão, pe. Bruno Espínola, que, se encontra colocado no Comando da Zona Militar dos Açores. O objectivo foi sobretudo estar com os militares do Regimento disponibilizando o atendimento espiritual.
Mais uma vez, na pessoa do Comandante daquele Regimento, Coronel Jaime Queijo, foi reconhecido o contributo dos capelães na assistência, não apenas religiosa, mas também pessoal aos militares.
O capelão fez um briefing sobre o trabalho do Ordinariato nas Forças Armadas e nas Forças de Segurança, sobre a Pastoral Castrense e bem como sobre a sua presença na Instituição Militar segundo a legislação vigente. Outro momento foi o encontro com a recruta dando-lhes uma palavra de estímulo e de encorajamento para a missão que se comprometeram realizar ao serviço da Pátria. Foi um momento muito profícuo, que serviu para responder e esclarecer muitas questões e algumas dúvidas sobre o que é a Assistência Religiosa, sobre a presença do sacerdote, que também é um militar, e entre outros assuntos.
No dia 17, no final do dia, celebrou-se a Eucaristia na imponente igreja da Unidade, um Monumento de Arquitetura Barroca com quase 300 anos (1720 ano do final da construção) e que, há precisamente duzentos anos, sofreu um terrível e devastador incêndio.
A liturgia do dia convidava a meditar sobre a importância da vida e da prática sacramental, da escuta e sobretudo da vivência da Palavra de Deus com actos e gestos concretos naquilo que são as responsabilidades como Homem na sociedade civil e como militar. “Esta vida sacramental e a Palavra ajudar-nos-ão na descoberta do meu ‘eu’, em mim vou descobrir um Deus que me ama, e isso vai necessariamente repercutir-se no ‘outro’, no meu próximo”, dizia o capelão na sua homilia.
A geografia dos Açores não permite que estas visitas sejam diárias, mas sempre que é possível e necessário o capelão diz ‘pronto’ e a sua presença é acarinhada e bem acolhida por todos os militares que servem naquela Unidade.