viseu

A Comunhão Pascal, com Crismas, encerrou as multifacetadas celebrações do Dia da Unidade do Regimento de Infantaria Nº 14, de Viseu.

Como primeiro responsável por este Regimento, gosto de vos ver crescer em todas as dimensões humanas: na prontidão militar, na destreza física, no âmbito cultural, etc. Mas também na espiritualidade, uma componente perfeitamente humana” – assim se expriu o Comandante do Regimento de Infantaria Nº 14, de Viseu, Cor Francisco José Fonseca Rijo, no final da celebração pascal, na Sé, na qual foram crismados vinte e seis militares (vinte e cinco rapazes e uma menina) e três acederam à Eucaristia pela primeira vez.

A catedral encheu com militares que, assim, também encerravam as múltiplas cerimónias comemorativas do Dia da Unidade. Presentes, também, o 2º Comandante do Comando Territorial de Viseu da Guarda Nacional Republicana e um representante da Polícia de Segurança Pública, também do Comando Distrital de Viseu. Presidiu D. Manuel Linda e concelebraram o Pároco, que é também o Deão do Cabido, e o capelão, P. Marcelino Pereira. O canto esteve a cargo do grupo coral Lopes Morago.

À homilia, o Ordinário Castrense alertou papa o papel da religião na edificação da personalidade e mesmo na construção da identidade sócio-cultural de um povo. E afirmou: “Se a natureza tem horror ao vácuo, expulsar a religião do âmbito social, como alguns pretendem, é favorecer a implosão da sociedade ou então abrir as portas para que outras ocupem o lugar deixado livre. Só que importa julgar o timbre de humanismo dessas alternativas”.

No final da celebração, no Regimento, o almoço prolongou o clima de sadia vivência do espírito da quadra pascal. Nele participou também o Bispo de Viseu, D. Ilídio Leandro.