Os «Infantes do Marão» assinalaram a Páscoa com uma celebração, presidida pelo Bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança, D. Rui Valério

O Bispo Castrense esteve hoje, 21 de abril, no Regimento de Infantaria Nº13, em Vila Real.

Recebido pelo Comandante, Coronel de Infantaria Pedro Miguel do Vale Cruz, D. Rui foi convidado a assinar o Livro de Honra da Unidade, nesta sua primeira visita ao RI13.

Logo de seguida deu-se início à Eucaristia, concelebrada por D. António Augusto Azevedo, Bispo da Diocese de Vila Real, Diocese que este ano celebra o seu centenário, e pelo Capelão do RI13, Pe. Luís Seixeira, o Capelão Adjunto para o Exército, Pe. António Loureiro, o Capelão do HFAR, Pe. Benjamim Silva, e pelo Capelão do RAAA1, Pe. Fernando Monteiro. A liturgia foi animada pelo grupo Coral da Unidade.

A cerimónia contou com a presença de várias entidades civis e militares da cidade de Vila Real, entre as quais o Vice-Presidente do Município, o Presidente da Assembleia Municipal, Representante do Presidente da Junta de Freguesia, o Presidente da Liga dos Combatentes, a Diretora do Centro Distrital da Segurança Social, o Delegado Regional da Cruz Vermelha, a Diretora do Centro de Emprego e Formação Profissional,  o Presidente da Cruz Vermelha, o Comandante do Comando Territorial da Guarda Nacional Republicana, o Comandante do Comando Distrital de Operações de Socorro e o Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Salvação Pública e Cruz Branca e Oficiais, Sargentos, Praças e funcionários civis que servem naquela Unidade transmontana. A celebração contou ainda com uma secção de Guarda de Honra e o Guião do Regimento.

Na sua homilia D. Rui Valério manifestou a sua alegria em vir celebrar a Páscoa, centro do cristianismo, com os militares do RI13, e enalteceu a missão dos militares, que os leva a dar sua vida no campo da batalha, fazendo deles os heróis que assumem a nova existência que vem da entrega e doação de Cristo, celebrada no Mistério Pascal.

“A vida que anima os militares não é aquela de quem na sua vida luta, labuta, para se auto exaltar, para se auto afirmar, para se salvar a si próprio, mas existem para salvar os outros. A nossa farda significa isso mesmo, uma dedicação total a Portugal e aos portugueses. E se não for assim não tem sentido o nosso juramento e os nossos símbolos. É tudo símbolos da entrega e da doação, na senda e na continuidade daquilo que estamos a contemplar nesta fonte, nesta nascente da vida nova da Ressurreição”.

Depois da Eucaristia seguiu-se o almoço, querendo-se, com esse gesto, mostrar que a comunhão com Cristo Ressuscitado na Missa, na vida deve continuar com os camaradas.