Com pesar e dor, o Ordinariato Castrense para Portugal comunica o falecimento do Capelão TCOR SAR LUÍS ALBERTO FERREIRA SEIXEIRA, de cinquenta e três anos de idade, natural de Ferreirim, concelho de Sernancelhe, Diocese de Lamego.

O Capelão Luís Seixeira iniciou o seu ministério na Diocese das Forças Armadas e Forças de Segurança em 1998, e atualmente prestava serviço no Centro de Tropas de Operações Especiais, em Lamego e, até há pouco, no RI 13, em Vila Real.

Entretanto, no longo período dos vinte e cinco anos, como Capelão, serviu em diversas Unidades, expressão do coração de Pastor, coração imenso, que era, de facto, o seu: no RI 15 – Tomar (1999); no RE 3 – Espinho (2000); Área Militar de São Jacinto – Aveiro (2007); CTOE – Lamego (2010); EA – Mafra (2015); COMANDO PESSOAL – Porto (2017); CTOE – Lamego + RI 13 – Vila Real (2020).

Ao seu pai e restante família as nossas sentidas condolências e o mais profundo agradecimento por um tão ilustre filho e membro, completamente devotado à missão de servir a Igreja, Portugal e as Forças Armadas.

Viveu em Cristo e em Cristo alcançou a hora de partir deste mundo para o Pai bondoso e rico de Misericórdia. Cristo foi o centro da sua vida, que a tudo dava sentido e Onde ia alcançar força e esperança para, à imagem do Bom Pastor, conduzir quem a ele estava confiado, aos tesouros inesgotáveis da graça e da bondade de Deus.

Homenageamos a disponibilidade do Capelão Luís Seixeira, certos de que o “sim” da disponibilidade, por ele tantas vezes pronunciado, como atestam todas as Unidades onde esteve e serviu, para estar junto dos Militares, completamente dedicado à missão de servir e dando-se abnegadamente por Cristo, pela Sua Igreja e pelas pessoas. O seu exemplo será cultivado entre nós, sobretudo a urgência em submetermos tudo ao exclusivo interesse de Jesus Cristo e do seu Povo.

Estás vivo em Cristo, na comunhão com o Pai e no Espírito Santo, e vivo continuas na comunidade santa – que também é a Diocese Castrense.

Serás perpétua referência de doação, de humildade, de simplicidade, de entrega, de disponibilidade – “vou para onde o meu Bispo, voz do Bom Pastor, me enviar” – que a todos continuarás a oferecer e, assim, permaneces vivo nos mais elevados gestos e valores vividos e praticados por nós.
Obrigado, irmão!

Requiem aeternam dona eis, Domine, et lux perpetua luceat eis!