Num gesto que, na sua essência, quer expressar o quanto estão presentes e ativos na missão das Forças Armadas e das Forças de Segurança, a quem se orgulham de servir
Os Capelães Militares decidiram organizar um ato solidário que se materializou na oferta de 15 000 máscaras às Forças Armadas e às Forças de Segurança de Portugal.
D. Rui Valério, Bispo responsável pela Diocese Castrense, entregou ontem 5000 mil à Polícia de Segurança Pública e, já hoje, 5000 à Guarda Nacional Republicana, no Centro Clínico da GNR, e 5000 às Forças Armadas, em Santa Apolónia, junto ao Museu Militar, num dos locais onde as FA têm vindo a colaborar na distribuição de alimentação na cidade de Lisboa, com a presença do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, da Secretária de Estado de Recursos Humanos e Antigos Combatentes, da Secretária de Estado da Ação Social, dos Chefes de Estado-Maior do Exército e da Força Aérea, do Vice-chefe do Estado-Maior da Armada entre outras entidades militares e civis.
Foi o contexto da atual situação de pandemia, no qual todos são convidados, mais do que nunca, a unir-se e a unir todos os esforços para combater a única e mesma ameaça, que os capelães das Forças Armadas e das Forças de Segurança sentiram um forte apelo à solidariedade. Enquanto Pastores, partilham com os Militares e Elementos das Forças de Segurança não apenas o sentimento de preocupação pelo que está a acontecer em Portugal, mas também o espírito de prontidão com que os militares e agentes de segurança servem a sua Pátria, onde quer que sejam chamados. Estão, portanto, onde se encontram aquelas e aqueles a quem servem. Com elas e com eles, também os Capelães Militares, responsáveis pela dimensão espiritual, religiosa e antropológica estão na linha da frente. É certo que essa presença nem sempre ocorre fisicamente. Por vezes, ocorre em sentido espiritual porque é sobretudo na oração, no sacrifício da Eucaristia que a sua comunhão se torna mais intensa. Mas sentiram igualmente que, em plena Semana Santa e na proximidade da Páscoa, o apelo a um gesto solidário com o qual desejaram não só revelar o quanto se sentem próximos de quem, no terreno, está a servir na linha da frente, ajudando e protegendo pessoas e vidas, mas também participando nessa missão através de gestos muito concretos e visíveis.