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É com enorme alegria que se divulga mais um louvor a um capelão. Sinal de apreço pelo Serviço de Assistência Religiosa e pelas pessoas que o prestam.

O.S. n.º 190 do CFMTFA de 14 de outubro de 2016

Louvo o Major Capelão Manuel Silva pela forma altamente meritória, eficiente, dedicada e competente como tem desempenhado ao longo dos últimos anos as funções de Capelão no Centro de Formação Militar e Técnica da Força Aérea.

Durante este período de tempo, soube com subtil engenho e extraordinária arte, assegurar a assistência religiosa a todo o pessoal militar e civil da Unidade, assim como aos seus familiares, colaborar em diversas ações, promovendo a formação humana e religiosa em geral e ainda integrou Missões Conjuntas e Combinadas no âmbito dos compromissos internacionais das Forças Armadas.

Realço no campo da formação, a permanente dinamização e o crescimento da vida religiosa entre os alunos por meio de aulas, reuniões, divulgações e celebrações, atividades que em muito contribuíram para fomentar o “espírito de corpo”, sã camaradagem e amizade, valores que inequivocamente corroboram para a formação do Militar.

Teve igualmente atribuída a elevada responsabilidade de planear e executar as atividades definidas no “Plano de Ação Pastoral do Ordinário Castrense” e do “Documento do Apostolado dos Leigos Militares”, “Plano Pastoral da Capelania da Unidade”, concluídas com reconhecido sucesso, ao mesmo tempo que tornava possível o cumprimento dos deveres de culto aos militares fieis de confissões religiosas não católicas, sempre que se justificasse ou fosse solicitado.

Com efeito, o Major Capelão Manuel Silva, para além da inegável competência nas suas funções, bem patenteada nos resultados obtidos e na lealdade e isenção demonstradas na defesa dos legítimos interesses da Força Aérea, revela igualmente uma notável capacidade de relacionamento interpessoal e uma inesgotável disponibilidade de colaboração com o Comandante e diversas áreas funcionais da Unidade, evidenciando ponderação, capacidade de análise e uma efetiva liderança pelo exemplo, mostrando-se um excelente colaborador e um elemento fundamental no processo de Comando da Unidade.

Por outro lado, graças à sua notável capacidade de iniciativa, criatividade e sentido de apego à Unidade, a que tem dedicado grande parte da sua vida militar, tem vindo a divulgar de forma pública a missão, capacidades e benefícios de integrar as fileiras da instituição, que em muito têm contribuído para a dignificação e enriquecimento da imagem da Força Aérea, assim como incentivo ao recrutamento.

Importa ainda distinguir a o seu modo de relacionamento, cordial, refletido e solidário, graças ao qual tem sabido granjear o melhor acolhimento da Unidade, tanto por parte da comunidade envolvente como no tocante às entidades locais, facto que assume particular relevância no que concerne ao correto entendimento da missão da unidade e à sua adequada e imprescindível integração na sociedade local.

Ao longo destes anos, como patenteado nos parágrafos anteriores, foi chamado a desempenhar frequentemente funções em situação de acumulação, exigindo-lhe empenhamento total, nunca regateando esforços ao seu envolvimento nas múltiplas atividades em que foi chamado a participar, para conseguir respostas e resultados superiores, em tempo útil para todas as solicitações.

Destaco também a sua prestimosa colaboração na organização dos eventos das comemorações dos setenta e cinco anos de existência da Unidade, particularmente como colaborador do livro “Base Aérea Nº2 – Centro de Formação Militar Técnica da Força Aérea, 75 anos a Cumprir Além do dever”. O seu contributo em muito enriqueceu a obra, acrescentando valor histórico à Força Aérea.

Sereno, de uma lealdade ímpar e possuidor de qualidades de abnegação e sacrifício exemplares, bem como de uma notável resistência física, procurou estar sempre presente nos momentos difíceis, participando sempre e ativamente em todas as atividades da Unidade e mesmo da Força Aérea. No ãmbito das missões internacionais das Forças Armadas, teve um importante papel cultural entre os militares e uma “ação marcante” em missões no exterior do país, nomeadamente no Kosovo, onde os militares portugueses integraram forças de manutenção da paz. Contribuiu

para a preservação da união e estabilidade, sobretudo quando tiveram que ultrapassar situações difíceis, na sequência da ocorrência de baixas. Neste domínio, o seu desempenho foi fulcral e inestimável, quer no acompanhamento dos militares feridos, quer no apoio às famílias que perderam entes queridos.

Pelas razões apontadas e pelos resultados globais que obteve no desempenho das suas diversas funções como Oficial e Capelão Militar da Força Aérea, contribuindo significativamente para a eficiência, prestígio e cumprimento da missão, deve ser considerado de grande mérito o seu contributo para a causa aeronáutica, devendo ser apontado como exemplo a seguir, o:

MAJ/CAPLT 128050-D MANUEL RODRIGUES DA SILVA