Como anunciado, iniciou-se a Peregrinação a Fátima a Pé de cristãos do Ordinariato Militar para Portugal. E são cem.
Eram 10h45 do dia 29 quando, na moderna igreja de Nosso Senhor dos Navegantes, do Parque das Nações, se deu início ao rito da bênção dos peregrinos. D. Manuel Linda e capelães de todos os Ramos e Forças de Segurança foram rezar com os cem cristãos que, assim, de forma oficial, iniciavam a peregrinação a Fátima a pé.
Nas breves palavras que lhes dirigiu, o bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança a todos convidou a acolher a Mãe de Jesus no grupo dos peregrinos, a deixar que Ela também caminhe lado a lado com os participantes. E que não esqueçam a meta: se geograficamente é o Santuário de Fátima, ele funciona como metáfora de uma outra meta que é o encontro com Deus. É para Ele que a Senhora quer conduzir os peregrinos.
Ao longo de três dias, os participantes foram convidados à oração, à reflexão, ao sadio companheirismo e até à confissão -os que o desejaram- já que, para além do animador espiritual, o P. Licínio, da Marinha, e do P. Leonel, da Força Aérea, outros sacerdotes estiveram disponíveis nos lugares de descanso para atendimento.
A peregrinação encerrou oficialmente com a Missa das 12h30, na Capelinha das Aparições, no dia 1 de Abril. Presidiu D. Manuel Linda que referiu a mensagem de Fátima, de 1917, como plena de actualidade, quase cem anos depois: ontem como hoje, a Senhora diz ao mundo que a paz não é uma simples conquista humana, mas o estado de relacionamento entre irmãos que assim se reconhecem porque filhos do mesmo Pai. E que o nosso mundo, por conseguinte, perde e perde-se se persistir ostensivamente em voltar as costas a Deus.
No final da celebração, todos almoçaram na Casa de Nossa Senhora das Dores, do santuário. E foi unánime a ideia de que esta peregrinação é para continuar.
De seguida, apresentam-se duas imagens da caminhada.