Celebração decorreu na Igreja de São Lourença, junto aos símbolos da JMJ

Portalegre, 02 fev 2022 (Ecclesia) – O bispo das Forças Armadas e de Segurança convidou, esta segunda-feira, em Portalegre, a uma abertura das portas da vida.

“Estar de ‘portas fechadas’ é uma experiência que sintetiza uma atitude defensiva, pois estavam com medo e o medo bloqueia, interrompe a comunicação”, disse D. Rui Valério na Igreja de São Lourenço, numa celebração em que ministrou o sacramento do crisma e do batismo a “guardas provisórios”.

O templo acolhia os símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que a 30 de janeiro iniciaram a sua peregrinação pela Diocese de Portalegre-Castelo Branco, após terem passado pelo território da Arquidiocese de Évora.

Na celebração, onde foram crismados 49 jovens e batizados quatro guardas provisórios (jovens que estão a fazer o curso para serem Guardas da GNR), D. Rui Valério realçou que o Espírito Santo torna as pessoas “fortes e ousados na maravilhosa parábola de transmitir alegria e segurança”.

O responsável disse que esta é uma segurança para as pessoas com quem se vão cruzar durante a vida, “seja no desempenho da missão, seja na vivência da vocação cristã”, afirmou na homilia da celebração.

O bispo das Forças Armadas e de Segurança sublinhou que “a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora”, símbolos da JMJ, são mensagem que indicam um rumo e propõem um caminho”.

“E o rumo está explícito na própria forma da cruz. Formada por dois troncos entrecruzados, retrata bem da importância da inter-relação, e do encontro com os outros na identidade cristã”, observou, numa homilia enviada hoje à Agência ECCLESIA.

Também o ícone de Nossa Senhora oferece “um horizonte de vida de proximidade e ternura”, completou D. Rui Valério.

LFS (Ecclesia)