D. Rui Valério destaca ação destes militardes durante a pandemia
Lisboa, 15 jul 2021 (Ecclesia) – O bispo das Forças Armadas e Forças de Segurança de Portugal disse hoje que a GNR (Guarda Nacional Republicana) tem sido, nestes meses de pandemia, uma “presença assídua junto dos que estão sós”.
“A GNR tornou-se perita em vencer o isolamento de muitas pessoas e em encurtar distâncias entre famílias isoladas e a comunidade: Garante e promove o contacto, preenche o vazio da solidão e o distanciamento nefasto”, afirmou D. Rui Valério, na homilia da Missa em honra da Padroeira da GNR, a que presidiu na igreja dos Mártires, em Lisboa.
Numa homilia enviada à Agência ECCLESIA, o bispo do Ordinariato Castrense acrescentou que a Guarda Nacional Republicana está presente “no sofrimento”, como Nossa Senhora, junto a Jesus crucificado e Portugal tem nesta força militar “a consubstanciação dessa presença junto dos mais frágeis e débeis”.
”Onde há um pobre, um excluído, um abandonado aí haverá sempre por perto a GNR com o seu apoio, a oferecer segurança e esperança. A fonte da sua mística é Nossa Senhora do Carmo no seu incansável desvelo materno e presença consoladora”.
Na celebração para o Comando-Geral da GNR, D. Rui Valério sublinhou que estes militares têm sido incansáveis em “ir ao encontro das pessoas”, particularmente daquelas que se encontram em situação de maior dificuldade, para estarem próximos e “colmatar carências”, uma presença que “transmite alento, ao mesmo tempo que realiza esse desígnio tão essencial que é o de estabelecer comunhão”.
“Com Senhora do Carmo no horizonte da contemplação, vislumbramos algo de determinante na mística desta corporação: Cada militar da GNR, na dádiva incansável de oferecer ao país o superior bem da segurança e de garantir a proteção dos cidadãos, fá-lo sustentado na certeza de estar ele próprio protegido, de ser guiado na direção justa, de agir de acordo com as determinações da justiça e da verdade”, desenvolveu.
Na véspera do dia de Nossa Senhora do Carmo, o bispo das Forças Armadas e Forças de Segurança de Portugal salienta que hoje se fala dos militares da GNR como aquelas e aqueles que, “na senda da sua Padroeira, mantêm um caráter firme e uma vida ética, alicerçando as suas vidas nos mais sólidos valores do humanismo promotor de dignidade humana”.
”O nosso apreço e a nossa homenagem a todas e a todos os Militares da GNR que, em toda a sua gloriosa história, promoveram a segurança das comunidades e, portanto, a sua liberdade. Mas tem sido com particular acutilância que, nos últimos meses, tal se tem revelado. A GNR, na senda da sua padroeira, ao ter garantido a segurança em todos as áreas e em todos os níveis da vida social, também está a salvaguardar a liberdade de forma indelével e heroica”.
D- Rui Valério começou a sua homilia a recordar a visita do Papa Francisco a Fátima, em 2017, e a sua exclamação: ‘Temos Mãe!’.
“Também nós dizemos de Nossa Senhora do Carmo, padroeira da GNR, ‘Temos Mãe!’. A palavra ‘Mãe’ evoca um reconfortante sentido de proteção vivido por cada militar da GNR e seus familiares”, acrescentou.
A Igreja celebra a memória litúrgica de Nossa Senhora do Carmo esta sexta-feira e o bispo das Forças Armadas e de Segurança vai presidir a uma Missa para os Comandos territoriais da GNR do Norte, às 11h00, na igreja dos Clérigos, no Porto.
CB/OC (Ecclesia)