Esta artística igreja, catedral do Ordinariato Militar para Portugal, estava a necessitar, urgentemente, de obras de restauro para evitar infiltrações. Estas obras já tinham sido começadas no tempo do saudoso P. Manuel Amorim. Mas, por falta de verbas, não chegaram a ser concluídas.

Mas foram-no recentemente. O caderno de encargos, orçado em quase 50.000 euros, contemplou a impermeabilização da cúpula, zimbório e deambulatório exterior, colocação de vidros partidos e substituição da massa de suporte dos mesmos nas caixilharias, por se encontrar muito ressequida pelo sol. De igual modo, procedeu-se à colocação de vidros nos óculos da torre sineira, de forma a evitar a entrada da água da chuva, projectada pelo vento, de pássaros e de sujidades.

No interior, restauraram-se os espaços habitacionais do capelão, muito degradados: rectificação das vidraças e portadas das janelas, intervenção ao nível do piso, substituição da instalação eléctrica, em condições muito perigosas, e remodelação da casa de banho.

Foi, igualmente, substituído o janelão frontal, já que ameaçava queda eminente. A este propósito, refira-se que a Câmara de Lisboa, por intermédio da Sociedade de Reabilitação Urbana, demorou quase um ano a emitir despacho favorável e licença para esta obra.

Neste momento, justificava-se uma limpeza do exterior em pedra. O trabalho é barato. Mas o difícil é a instalação de andaimes. A Câmara Municipal ou a Junta de Freguesia não quererão realizar esse trabalho, atendendo a que a igreja se situa numa zona muito frequentada pelos turistas e já que se está a proceder aos arranjos exteriores?