A Conferência Episcopal Portuguesa divulgou, hoje, o relatório da segunda fase do processo sinodal elaborado a partir dos contributos das Dioceses e de outros organismos eclesiais

A sinodalidade é enfatizada como uma dimensão constitutiva da Igreja, refletindo o plano de Deus para a comunhão e participação. A sinodalidade é entendida como uma expressão fundamental da natureza da Igreja, incorporando os valores de comunhão, participação e missão.

O relatório detalha o processo de recolha e análise das informações, que foi realizado através de reuniões e sessões de reflexão com membros de diferentes instâncias eclesiais. Foram formuladas questões específicas para compreender as visões e experiências dos membros das comunidades sobre a missão da Igreja e os desafios enfrentados.

As principais ideias que emergiram da consulta sinodal são apresentadas. Elas destacam a importância da sinodalidade e participação, a necessidade de unidade, inclusão e diversidade, a importância da formação e educação, e a necessidade de renovação e atualização da Igreja. Além disso, são abordados desafios específicos, como o clericalismo e a resistência às mudanças.

A consulta sinodal ressalta a importância da conversão à sinodalidade, reconhecendo que a sinodalidade deve ser vivida como uma experiência concreta de fé nas comunidades. A corresponsabilidade na missão de todos os membros do Povo de Deus é sublinhada, assim como a valorização dos ministérios batismais/laicais.

O relatório destaca a importância de construir a Igreja em torno da unidade, inclusão e diversidade, acolhendo todas as pessoas. É reconhecido o papel das mulheres na vida eclesial e a importância da sua participação nos processos de decisão.

A formação de todos os membros da Igreja é enfatizada como uma necessidade para uma Igreja sinodal em missão. A pedagogia sinodal é destacada como uma abordagem de formação que promove a participação e o envolvimento de todos os membros da comunidade.

A renovação contínua da Igreja é reconhecida como necessária para atender às necessidades reais das pessoas e responder aos desafios contemporâneos. A auscultação inclusiva é destacada como uma forma de integrar as vozes dos excluídos na vida da Igreja.

No geral, o relatório destaca a importância da sinodalidade, participação, unidade, inclusão, diversidade, formação, renovação e atualização na vida e missão da Igreja. O objetivo é promover uma Igreja que esteja atenta às necessidades do mundo e seja uma comunidade acolhedora e inclusiva.