Cadetes da Escola Naval destacaram-se pela sua presença no lançamento do DoCat, verdadeiro Compêndio da Doutrina Social da Igreja em linguagem juvenil.
Esta acção decorreu no belo espaço da Marinha na Ribeira das Naus, mesmo em frente ao Tejo. Por lá passaram vários oficiais da Armada. Mas o destaque vai para um um numeroso grupo de Cadetes da Escola Naval, acompanhados pelo seu Capelão, P. Licínio, e pelo Capelão Adjunto da Marinha, P. José Ilídio. Também esteve presente o Capelão Adjunto para o Exército, P. Jorge Matos.
Eis a notícia, tal como apareceu na Agência Ecclesia:
Lisboa, 14 out 2016 (Ecclesia) – A Paulus Editora convidou a locutora da RFM Mariana Alvim e o bispo das Forças Armadas e Segurança, D. Manuel Linda, para apresentarem a edição portuguesa do ‘DOCAT’, o livro da Doutrina Social da Igreja para os jovens.
No edifício da Marinha Portuguesa, na Rua do Arsenal em Lisboa, D. Manuel Linda assinalou que o livro ‘DOCAT – Como agir?’ se destaca pela sua linguagem, apresentação e qualidade gráfica.
À Agência ECCLESIA, o bispo das Forças Armadas e Segurança disse que a publicação tem, para si, “duplo valor afetivo” porque participou na revisão científica do primeiro Compêndio da Doutrina Social da Igreja (DSI), “o oficial”, e a edição “em linguagem jovem” diz muito.
O Papa Francisco escreve no prefácio da obra, apresentada este ano na Jornada Mundial da Juventude em Cracóvia, na Polónia, que “um cristão que não seja revolucionário neste tempo, não é cristão”.
D. Manuel Linda observa que pontífice argentino se situa no tempo presente, onde é preciso uma contestação que “não fica apenas no anúncio, por uma palavra” mas tem de haver “um meter as mãos à obra”.
“Historicamente a Igreja ligou-se muitos aos jovens e os jovens à Igreja, exatamente, por esta função contestatária da sociedade, nem os jovens compreendem a sociedade em que estamos nem nós Igreja aceitamos em plenitude, queremos outra coisa diferente”, desenvolveu o prelado.
Nesse sentido, o também responsável pela Comissão Episcopal da Missão e Nova Evangelização refere que a contestação “para por melhor”, que não é apenas “revolucionarite” (sic), é uma “base comum de interligação”.
Mariana Alvim, locutora da RFM, destacou que com uma “linguagem muito mais fácil” está “completamente acessível” aos jovens de hoje, que têm o “mundo inteiro disponível”, mais do que “um livro enfadonho, cheio de páginas”.
“Os jovens são mais exigentes e têm muitas distrações. Da mesma forma que se faz os livros dos descobrimentos para os miúdos, uma linguagem mais acessível, foi uma ótima ideia e a analogia é a mesma”, desenvolveu à Agência ECCLESIA.
A locutora e também escritora de livros infantis resumiu a aplicação dos valores e princípios da DSI em ter “educação” e “respeito” que começa na família e depois estende-se à sociedade.
Por sua vez, o superior regional da Sociedade de São Paulo (Paulistas) destacou que o DOCAT é como “uma atualização do pensamento, da ação da vida de Jesus” mas no que diz respeito à vida social e à vida política dos cristãos na perspetiva de “ação, como agir, o que fazer” para que a “Cristo possa continuar vivo na sociedade hoje”.
A Doutrina Social da Igreja para jovens está disponível em mais de 30 línguas e numa aplicação (APP) para telemóveis e para tablets “já em língua portuguesa”.
O ‘DOCAT – Como agir’ está dividido em 12 capítulos, responde a 328 questões sobre temas como família, paz, política, economia, vida como um dom, e a versão portuguesa foi traduzida pelo padre Dehoniano Jacinto Farias.
O padre José Carlos Nunes disse ainda que para a Paulus Editora “é uma grande importância” ser a chancela que se responsabiliza pela tradução da versão portuguesa para os países de língua lusófona.
Fonte: Agência Ecclesia