Papa convida a confiar no Deus «próximo» de cada um. E dialoga demoradamente com grupo de militares portugueses.
O Papa saudou hoje os grupos de portugueses que marcaram presença no Vaticano, em particular aos “ciclistas militares e civis” que vão ligar Roma e Fátima em bicicleta, por ocasião da viagem de Francisco à Cova da Iria.
“Obrigado pela vossa presença e sobretudo pelas vossas orações! À Virgem Maria confio os vossos passos ao serviço do crescimento dos nossos irmãos e irmãs. Sobre vós e vossas famílias desça a Bênção do Senhor”, disse, no final da audiência pública semanal que reuniu mais de 15 mil pessoas na Praça de São Pedro.
As saudações estenderam-se a um grupo de alunos e professores de Carcavelos, fiéis da paróquia de Queluz e aos presidentes das Câmaras e os Coordenadores da Região Vinícola da Bairrada.
Segundo o Ordinariato Castrense, a peregrinação de ciclistas inclui 10 militares, todos da Brigada de Reação Rápida (Tancos), os quais vão percorrer cerca de três mil quilómetros em 17 dias.
A comitiva presente em Roma foi constituída, além dos 10 militares, pelo bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança, D. Manuel Linda, e pelo comandante da Brigada de Reação Rápida do Exército Português, o general Carlos Alberto Perestrelo.
O grupo encontrou-se com o Papa Francisco no fim da audiência geral.
Na sua tradicional catequese, o Papa falou da existência humana como uma “peregrinação” e convidou todos a confiar em Deus mesmo nos momentos mais difíceis.
“O nosso Deus é um Deus próximo, que caminha ao nosso lado. Não é um Deus distante e indiferente, mas cheio de amor e ternura por cada homem e mulher. Ao contrário de nós, hábeis em arruinar vínculos e derrubar pontes, Deus permanece fiel, nunca nos deixa só, mas caminha sempre ao nosso lado, mesmo que nos esquecêssemos dele”, declarou.
Francisco quis ainda deixar um elogio a um grupo de casais, a celebrar as bodas de ouro do seu casamento.
“É bela a vida do Matrimónio cristão”, disse.
Como habitualmente, no início do encontro semanal, o Papa deu “boleia” a algumas crianças no papamóvel, durante o seu percurso pela Praça de São Pedro.
OC (Ecclesia, de 26de Abril de 201)