Ontem, dia 13 de março, o Regimento de Artilharia Antiaérea N°1, em Queluz, acolheu mais uma Via Sacra da Diocese das Forças Armadas e das Forças de Segurança

 

Militares dos três Ramos das Forças Armadas, da Guarda Nacional Republicana, da Polícia de Segurança Pública, Cadetes da Escola Naval, da Academia Militar e da Força Aérea, Pupilos do Exército e Colégio Militar com os seus capelães, a que se juntaram autoridades autárquicas e leigos das paróquias de Queluz, Belas, Massamá e Monte Abraão, acompanhados pelos seus párocos, diáconos e acólitos, meditaram no caminho de Jesus, desde a Sua condenação à morte até ao momento da Ressurreição.

A luz das velas dos mais de trezentos participantes e os archotes iluminaram o caminho das Estações. Meditações, composições musicais e cânticos da Banda do Exército, que sempre presta um contributo inestimável nesta Cerimónia Religiosa, criaram uma atmosfera de introspeção e espiritualidade.

D. Rui Valério, que presidiu à cerimónia, não deixou de aludir à realidade da guerra, que agora atormenta a humanidade, vendo no rosto de Cristo a caminho do Calvário o rosto de sofrimento dos que mais diretamente estão a sofrer.

O Patriarca de Lisboa e Administrador Apostólico da Diocese das Forças Armadas e das Forças de Segurança sublinhou que todo o sofrimento assumido por Cristo foi realizado pelo imenso amor que tem por todos nós e que “no horizonte da aceitação e do amor de Jesus ao percorrer esta dramática experiência, na qual no Senhor sofredor nós reencontramos toda a humanidade, de todos os tempos, que sofre, que é espezinhada, perseguida, ridicularizada, que é menorizada, que é sacrificada, no horizonte deste mistério eis que se ergue a luz da esperança, porque Jesus não se deixou esmagar por aquilo que aceitou assumir de ti ou de mim ou da humanidade, mas Jesus tudo isso transformou em aurora de uma nova vida, em aurora de uma nova humanidade, em aurora de um novo dia e de uma nova luz. Por isso, ao mesmo tempo que nós celebramos o sofrimento, a paixão, o sofrimento, a morte, a nossa grande celebração é sintonizada com a força da vida que irrompe precisamente dos escombros do ser humano e da sua parábola histórica. É dessas ruínas que se ergue como que uma flor cheia de vida, cheia de esperança, cheia de beleza.”

D. Rui Valério agradeceu a todos os envolvidos e destacou a colaboração do Regimento de Artilharia Antiaérea N°1.

Após a cerimónia religiosa, o Comandante do RAAA1, Coronel de Artilharia José Carlos Pinto Mimoso, convidou todos os participantes a confraternizarem numa refeição ligeira.

D. Rui Valério e o Comandante do Regimento, Coronel de Artilharia José Carlos Pinto Mimoso, trocaram lembranças como forma de assinalar o evento.