Lisboa, 16 de outubro de 2025 – A Liga dos Combatentes assinalou hoje o seu 102.º aniversário com uma cerimónia solene e emotiva, que teve lugar no Forte do Bom Sucesso, onde se localiza o Museu do Combatente, em Belém (Lisboa).

O evento reuniu diversas altas patentes militares e autoridades civis, destacando o papel centenário da instituição na guarda da memória e no apoio aos que serviram a Pátria.

A celebração teve início às 10h30 com uma Missa na Capela do Museu do Combatente, presidida por D. Sérgio Dinis, Bispo do Ordinariato Castrense de Portugal. A cerimónia religiosa contou com a presença do Tenente-General Chito Rodrigues, Presidente da Liga dos Combatentes, o Tenente-General Campos Serafino., Secretário-Geral do Ministério da Defesa Nacional, e representantes dos diferentes Ramos das Forças Armadas e Forças de Segurança (GNR e PSP), entre outras autoridades.

Na sua homilia, D. Sérgio Dinis sublinhou que a celebração não é apenas um ato de saudade, mas um compromisso de fé e serviço.

Referindo-se à Liga dos Combatentes como uma “instituição nobre, nascida do sacrifício e do amor à Pátria”, o Bispo alertou para a necessidade de ir além da mera recordação.

“A memória só é cristã quando gera compromisso. Celebrar os combatentes não pode ser apenas um gesto de saudade; deve ser um ato de conversão,” afirmou D. Sérgio Dinis, desafiando os presentes a serem “profetas da paz”, testemunhando os valores de solidariedade, serviço e amor incondicional a Portugal.

A Missa evocou o sacrifício, a coragem e a entrega dos combatentes, salientando que a sua dedicação e disciplina só alcançam a plenitude quando sustentadas pela fé — “fé na causa, fé na justiça, fé no outro, fé em Deus.”

O programa comemorativo prosseguiu depois com as Intervenções alusivas ao dia, seguindo-se um Momento musical a cargo do Grupo Música de Câmara da Banda do Exército, que abrilhantou a homenagem.

O 102.º aniversário da Liga dos Combatentes reafirma a sua missão de ser “escola de valores e casa de memória viva,” garantindo que o passado ilumine o futuro e que o sacrifício de quem serviu Portugal não seja em vão.