Porto, 14 de Outubro – O Núcleo do Porto da Liga dos Combatentes assinalou hoje, dia 14 de outubro de 2025, o seu dia com uma Missa Solene de sufrágio pelos combatentes falecidos ao serviço de Portugal.
A Celebração Eucarística teve lugar na Capela das Almas, na Rua de Santa Catarina, e foi presidida por D. Sérgio Dinis, Bispo do Ordinariato Castrense de Portugal, a Diocese das Forças Armadas e de Segurança.
A cerimónia contou com a presença de diversas figuras civis e militares, entre as quais se destacaram o Major General Pedro Melo, Presidente da Assembleia Geral, e o Coronel Jocelino Bragança Rodrigues, Presidente do Núcleo do Porto da Liga dos Combatentes, bem como D. Gilberto Canavarro, Bispo Emérito de Setúbal, e o Diácono Afonso.
Na sua Monição Inicial, as autoridades presentes e todos os familiares dos antigos combatentes foram saudados, realçando-se o propósito da Missa: “celebrar a Eucaristia no Dia do Núcleo do Porto da Liga dos Combatentes” e rezar “em sufrágio pelos que morreram ao serviço de Portugal”. Foi sublinhado que a Cruz de Cristo, presente no altar, dá “o sentido último do seu sacrifício: o amor que dá a vida e vence a morte.”
Na Homilia, D. Sérgio Dinis lembrou que a Eucaristia oferecida pelos defuntos “aplica-lhes os frutos dessa redenção: purificação, perdão e entrada na luz eterna.” O Bispo do Ordinariato Castrense sublinhou que recordar os combatentes é um “ato de fé” e não apenas uma “memória humana”, acreditando que “neles permanece a semente da esperança” e que “participam já da paz definitiva”.
Citando São Paulo (“Não me envergonho do Evangelho, que é força de Deus para a salvação de todo o crente”), D. Sérgio Dinis salientou que “Muitos dos nossos combatentes viveram este mistério com simplicidade e coragem — acreditando, amando, servindo.” Na sua entrega, há “algo do próprio Cristo, que deu a vida para que os outros tivessem vida.”
A concluir, D. Sérgio Dinis desafiou os presentes a honrar os mortos, “vivendo com interioridade, com fidelidade àquilo que acreditamos e professamos,” e pedindo que o Sacrifício Eucarístico conceda a paz eterna aos falecidos e purifique o coração dos vivos, “para que sirvamos, como eles, com nobreza, lealdade e esperança.”