Fotos: Polícia de Segurança Pública

O Comando Regional da PSP dos Açores celebrou no dia 9 de maio, o seu 26.º aniversário com uma Missa solene na Sé Catedral de Angra do Heroísmo, na ilha Terceira. A cerimónia, que assinalou também a presença secular da Polícia de Segurança Pública no Arquipélago, homenageou os polícias falecidos e reuniu autoridades civis, militares e religiosas.

Presidida pelo Bispo de Angra, D. Armando Domingues, a Eucaristia foi concelebrada pelo Capelão Adjunto da PSP, Pe. Luís Leal, pelo Pároco da Sé, Cónego Hélder Miranda, pelo Capelão do Regimento de Guarnição n.º 1, Pe. Gaspar Pimentel, entre outros membros do clero.

Estiveram ainda presentes o Diretor Nacional da PSP, Superintendente-Chefe Luís Carrilho, o Comandante Regional dos Açores, Superintendente Hélder Valente Dias, o Presidente da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, bem como comandantes das divisões policiais de Angra do Heroísmo, Horta, Ponta Delgada e Segurança Aeroportuária, além de agentes, oficiais e representantes de forças militares e instituições civis.

Na homilia, D. Armando Domingues refletiu sobre a vocação de serviço e justiça, inspirando-se na passagem bíblica da conversão de São Paulo (“Quem és Tu, Senhor?”). O prelado sublinhou que o caminho da obediência e da missão exige coragem, discernimento e entrega, tal como os polícias demonstram no quotidiano.

“A vós, profissionais da PSP, está confiada uma nobre missão: defender a ordem, garantir a segurança, proteger os mais frágeis e promover a justiça”, afirmou o Bispo de Angra. “Sois chamados a ser vigilantes, não apenas contra o mal, mas em prol da vida e da paz social.”

Destacou ainda o papel dos capelães militares, que acompanham os agentes como “presença de Cristo, oferecendo apoio espiritual e moral”, sem nunca legitimar atos contrários ao bem comum.

A cerimónia serviu também para evocar os polícias já falecidos, recordando o seu serviço em prol da comunidade.

O Comando Regional da PSP dos Açores, criado em 1998 (substituindo três antigos comandos distritais), mantém uma atuação essencial no arquipélago, seja no policiamento tradicional, no combate ao crime, na proteção civil ou na segurança aeroportuária.

No final da homilia, D. Armando desejou que “Deus continue a guiar os passos da PSP, para que o bem prevaleça e a justiça seja sempre o caminho”.